A declaração de Ana Thaís Matos direcionada ao Botafogo 

12 jul 2025 - 15h37

Se tem uma coisa que o torcedor do Botafogo já aprendeu a conviver em 2025 é com as mudanças. Mesmo após uma temporada histórica no ano anterior, o clube vive um cenário de instabilidade que chamou a atenção da comentarista Ana Thaís Matos, durante participação no programa Seleção SporTV. 

Ana Thaís Matos elogia Aníbal Moreno do Palmeiras no Mundial de Clubes
Ana Thaís Matos elogia Aníbal Moreno do Palmeiras no Mundial de Clubes
Foto: Ana Thaís Matos elogia Aníbal Moreno do Palmeiras no Mundial de Clubes ( Reprodução/Instagram) / Gávea News

A jornalista fez duras críticas ao modelo de gestão adotado por John Textor, apontando riscos à continuidade e ao desenvolvimento do futebol.

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Crítica à falta de planejamento

Durante sua análise, Ana Thaís foi enfática ao comentar o estilo de administração do Botafogo, comparando-o ao que chamou de "modo videogame". Segundo ela, "não gosto desse modo videogame: não gostei manda embora, jogou bem vende para outro time, já vem sabendo que vai passar seis meses e vai embora".

Para ela, essa lógica empresarial e imediatista, apesar de comum na era SAF, acaba sendo nociva para o nosso futebol. Cabe ressaltar que ela reconhece a força do investimento estrangeiro, mas destaca que o excesso de trocas e decisões apressadas prejudica a construção de um projeto duradouro.

Início de ano confuso e decisões precipitadas

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Ana ainda lembrou das indefinições do Botafogo no primeiro semestre. O clube demorou para estabelecer metas, abriu mão do Campeonato Estadual e só tomou decisões estruturais às vésperas do Brasileirão. 

Além disso, a demissão de Renato Paiva após a participação no Mundial de Clubes, e a contratação de Davide Ancelotti, ainda não registrado no BID, reforçam a impressão de instabilidade.

Desse jeito, a comentarista afirma que fica difícil analisar com clareza o futuro do time, já que o planejamento parece se moldar à vontade do dono. Dessa maneira, nem mesmo os títulos apagam, segundo ela, os sinais de um modelo que precisa de ajustes.

O dinheiro resolve, mas até quando?

Vale destacar que Ana Thaís reconhece a influência do investimento financeiro na evolução do clube. Com isso, o Botafogo chegou a um novo patamar no cenário nacional e internacional. 

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Porém, ela conclui com um alerta: "Mesmo sabendo que o dinheiro resolve muitos problemas, eu acho que não dá para cravar nada muito em relação ao Botafogo". 

Portanto, o desafio do clube é também sobre identidade, coerência e continuidade no trabalho desenvolvido.

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