Campeão da Fórmula 2 de 2022, Felipe Drugovich dispensa apresentações para o público do automobilismo. Ele se tornou uma das maiores esperanças do Brasil voltar à Fórmula 1 - antes de Gabriel Bortoleto. Mas o gerenciamento de carreira e as oportunidades acabaram não tendo um final feliz para o brasileiro.
Cotado para assumir uma das vagas da Cadillac, que entrará na Fórmula 1 na próxima temporada, Drugovich ainda trabalha em outras oportunidades. Mais recentemente, o piloto de 25 anos tem equilibrado seus compromissos como piloto reserva da Aston Martin, na Fórmula 1, juntamente com várias participações em carros esportivos, incluindo IMSA, ELMS e participações nas 24 horas de Le Mans.
Não será a primeira vez do piloto com a categoria elétrica, o piloto brasileiro já correu em testes de novatos para a Maserati e teve resultados muito positivos. Em abril de 2023, foi o mais rápido dos testes neste mesmo Circuito de Berlim.
As expectativas para a estreia oficial de Drugovich como piloto titular são altas, já que antes da confirmação, ele participou de testes privados com o Gen3 Evo da Mahindra no circuito de Guadix, na Espanha, mostrando performance promissora e ganhando a confiança da equipe.
Além disso, a equipe vêm de bons resultados durante a temporada. Atualmente em quinto lugar na classificação após 12 corridas, com pódios em Mônaco e Jacarta, além de recorde de 100% de participação nos Duelos de Classificação, bem como pontuar em quase todas as corridas, a experiência de Drugovich promete ser muito positiva.
“Estou muito feliz em confirmar que farei minha estreia na Fórmula E com a Mahindra Racing em Berlim. A Fórmula E é um campeonato que acompanho há algum tempo e, depois de ter feito vários testes, estou animado por agora ter a oportunidade de correr.” - afirma o brasileiro
“A Mahindra Racing é uma equipe fantástica, um dos nomes de destaque do campeonato e fica óbvio, pelos resultados recentes, que o novo carro traz um avanço significativo. Estou ansioso para trabalhar em estreita colaboração com eles para nos prepararmos para Berlim, e tenho certeza de que podemos ter um bom fim de semana juntos” - completa Drugovich.
Frederic Bertrand, CEO e diretor da equipe Mahindra Racing, afirmou: “É muito emocionante poder dar as boas-vindas a Felipe à equipe para o ePrrix de Berlim. Já faz algum tempo que estamos cientes de que precisaríamos encontrar uma solução para Berlim para substituir Nyck. Felipe rapidamente se destacou como o candidato ideal, suas conquistas falam por si, e ele foi muito impressionante quando testou um carro de Fórmula E no passado.
“A vantagem de ter isso confirmado com tanta antecedência é que tivemos tempo suficiente para integrá-lo totalmente à equipe, prepará-lo adequadamente para o fim de semana de corrida e dar a ele a melhor oportunidade de mostrar o que ele é capaz de fazer”
A Fórmula E volta às pistas com a rodada dupla do ePrix de Berlim, nos dias 12 e 13 de julho, provas que antecedem a rodada final, em Londres, mas que podem ser decisivas.