Dono da melhor campanha entre os 36 clubes na fase de grupos da Libertadores e com um elenco que traz nomes de peso, como Fred e Elias, o Atlético-MG teve queda acentuada de rendimento no Campeonato Brasileiro e segue em rumo contrário aos outros times do País que passaram para as oitavas de final do torneio continental na liderança de suas chaves. Grêmio, Santos, Palmeiras e Botafogo estão entre os seis primeiros do Nacional. Ao perder na noite de quarta para o Bahia, em casa, o Atlético estacionou na 11ª posição.
A derrota para o Tricolor baiano por 2 a 0 pode tornar insustentável a situação do técnico Roger Machado e reforça uma constatação: o Galo deixou de ser imbatível em seus domínios. Já são quatro os reveses do time no Estádio Raimundo Sampaio, o Independência, neste Brasileiro – foi superado também pelo Fluminense, Atlético-PR e Santos. Isso sem contar os dois empates como mandante, contra equipes sem grandes objetivos na competição – Ponte Preta e Sport.
No jogo em que perdeu para o Fluminense por 2 a 1, em 21 de maio, o Atlético desperdiçou a oportunidade de igualar seu recorde de vitórias consecutivas no Independência – vinha de 11 triunfos. Em 2013, chegou à principal marca alcançada naquele estádio, com 12 vitórias seguidas.
No mata mata da Libertadores, o Atlético-MG perdeu na Bolívia para o Jorge Wilstermann por 1 a 0 no início de julho e volta a enfrentar o mesmo adversário em 9 de agosto, no Independência. Antes, o time mineiro obteve 13 pontos e foi o líder do Grupo 6 do torneio, com 11 gols de saldo – o que lhe conferiu o primeiro lugar geral entre os 36 que estavam na disputa.
O outro brasileiro classificado para as oitavas da Libertadores, o Atlético-PR, alcançou a vaga em segundo lugar de seu grupo e apresenta no Brasileiro desempenho mais irregular ainda que o homônimo de Minas. O time pode ensaiar uma recuperação na noite desta quinta, se passar pelo Botafogo na Arena da Baixada.
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