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Antes ridicularizado, goleiro argentino agora beira recorde

Romero já foi chamado de "mãos de manteiga" na Wikipedia, mas vai com brilho e número histórico à semifinal

9 jul 2014 - 10h04
<p>Logo atrás de Navas, de Costa Rica, Romero é goleiro menos vazado da Copa</p>
Logo atrás de Navas, de Costa Rica, Romero é goleiro menos vazado da Copa
Foto: Ronald Martinez / Getty Images

Sergio Romero nasceu em cidade minúscula, de 17 mil habitantes, e que é colada com o Brasil. Ali, pequenino em Bernardo de Irigoyen, não poderia imaginar que seu maior momento no futebol estaria reservado ao lado de lá da fronteira. Na semifinal da Copa do Mundo com a Argentina nesta quarta-feira, contra a Holanda, o goleiro superou temores, desconfianças e se estabeleceu.

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Caso a tendência se confirme e Romero jogue as duas partidas restantes da Argentina, seja a final ou não, ele irá chegar a 55. Assim, estará a um jogo só de igualar Ubaldo Filol, campeão em 1978 e o goleiro mais utilizado da história do time argentino. Mais que números, “Chiqui” Romero, como é conhecido, teve intervenções diretas para o sucesso no Brasil.

Depois de chegar ao Mundial com uma sequência de cinco partidas sem ser vazado, Romero apareceu decisivamente com três defesas à queima-roupa no complicado jogo com o Irã. Já nas oitavas de final contra a Suíça, também conteve finalizações de Xakha e Drmic em momentos delicados da partida em São Paulo. Diante da Bélgica, contou com uma defesa perfeita à sua frente para passar ileso mais uma vez.

O sucesso de “Chiqui” no gol não era esperado pelos argentinos. Reserva no Monaco-FRA, ele carregava o peso de quem jogou há quatro anos e não transmitiu confiança na equipe de Diego Maradona. Graças à ação de hackers, chegou a ser declarado “mãos de manteiga” por algumas atuações inconsistentes antes de sua volta por cima.

Garay abraça goleiro Romero após defesa durante jogo entre Argentina e Bélgica
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Sempre respaldado pelo treinador Alejandro Sabella, Romero chegou a treinar em três turnos na França para compensar a inatividade. A convicção, de certa maneira, sempre foi uma de suas principais virtudes. Aos 16 anos, ainda se dividia entre dois esportes e chegou a ser convidado para jogar basquete profissional pelo Gimnasia y Esgrima. Escolheu seguir pelo futebol.

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Além das defesas importantes, Romero também tem tido o que não pode faltar a um goleiro. À sorte, em especial, ele atribuiu o incrível gol perdido pelo suíço Dzemaili no último instante das oitavas de final. “Era para se ajoelhar e dizer obrigado”, disse após o último jogo na São Paulo em que retorna nesta tarde.

Fonte: Terra
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