SumUp encerra 2025 com R$1,75 bilhão captado em FIDCs

12 dez 2025 - 12h11

A SumUp, empresa de tecnologia e soluções financeiras, encerra o ano com uma captação total de R$1,75 bilhão via Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), após duas novas rodadas na última semana, que somaram R$550 milhões, reforçando sua estratégia de antecipação de recebíveis para clientes.

De acordo com a fintech, as duas captações mais recentes ocorreram via o FIDC SumUp Smart III (R$200 milhões) e o FIDC SumUp Smart IV (R$350 milhões), que têm como base os recebíveis de cartão de crédito originados dos clientes da SumUp. Outras três operações similares já haviam sido realizadas em 2025.

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A trajetória da SumUp no mercado de FIDCs começou em maio de 2021, quando a empresa realizou sua primeira captação, no valor de R$300 milhões, baseada em recebíveis de cartão de crédito. Naquele ano, fechou com captação de R$530 milhões, em 2022 captou R$200 milhões e em 2023, R$500 milhões.

"A SumUp tem crescido e ampliado sua atuação, oferecendo soluções financeiras eficientes aos pequenos negócios, o que leva a uma demanda maior por recursos", afirmou a diretora de mercado de capitais e tesouraria da SumUp para América Latina, Lilian Parola, sobre o aumento expressivo na captação.

"Por outro lado, ganhou espaço no mercado e foi reconhecida como uma instituição sólida, o que gerou confiança e interesse por parte dos investidores", acrescentou.

Em paralelo, afirmou Parola, o mercado tem demonstrado interesse elevado por ativos de renda fixa de boa qualidade, criando uma oportunidade para diversificação das fontes de financiamento a taxas eficientes.

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Para 2026, a executiva afirmou à Reuters que a SumUp tem como objetivo um crescimento sustentado. "A estratégia de funding será ajustada para acompanhar a expansão operacional, mantendo a segurança e a eficiência como pilares centrais."

Fundada em 2012 na Alemanha, a SumUp afirma atender mais de 4 milhões de micro e pequenos negócios em 37 mercados na Europa, Estados Unidos, Oceania e América Latina. No Brasil, está presente desde 2013.

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