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SP: falta d'água e alta dos transportes elevam custo de vida

Segundo pesquisa da Fecomercio, as classes D e E são as que mais sofrem com o aumento do custo de vida, já que esses gastos representam 50% do orçamento familiar

23 fev 2015 - 16h45
(atualizado às 17h08)
<p>As passagens de ônibus, trem e metrô subiram de R$ 3 para R$ 3,50, em janeiro</p>
As passagens de ônibus, trem e metrô subiram de R$ 3 para R$ 3,50, em janeiro
Foto: Luiz Cláudio Barbosa / Futura Press

Em janeiro deste ano, o Índice de Custo de Vida por Classe Social (CVCS) em São Paulo teve alta de 1,21%, sendo que em dezembro a variação foi de 0,74%. Segundo a FecomercioSP, foi a maior alta mensal de preços desde 2010. O aumento das tarifas do transporte público e a crise da falta d'água impactaram o resultado, de acordo com a Federação. Ao considerar os últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 6,73%.

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Com o aumento da passagem de ônibus, que passou de R$ 3 para 3,50, o segmento de transporte apresentou maior aumento no custo de vida, com alta de 1,65%, o que representou a variação total de 29,33%.

Já o grupo de alimentação e bebidas teve alta de 1,26%. Foi o quinto mês consecutivo que o grupo exerceu influência relevante no crescimento do custo de vida por causa da falta d’água. O destaque ficou por conta dos produtos in natura: batata-inglesa (40,01%), feijão-carioca (18,49%), tomate (16,12%), sardinha (12,35%) e repolho (10,94%). 

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De acordo com a FecomercioSP, a escassez de água implica no aumento do custo da irrigação do plantio, prejudicando, assim, a quantidade dos produtos à venda. Outra explicação é o aumento da inflação dos preços de combustíveis, que deixa o frete mais caro.

O grupo habitação teve alta de 3,49% e também alcançou a maior variação para o mês, contra 0,55% no mesmo período do ano passado. O que pode explicar a alta na habitação, segundo a pesquisa, é o reajuste da tarifa de energia elétrica, que teve um acréscimo de R$ 3 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Dos nove grupos que compõem o índice, vestuário e artigos do lar encerraram o mês com variação negativa de 1,83% e 1,21%, respectivamente. Os demais grupos fecharam positivamente e contribuíram para aceleração dos preços.

A pesquisa aponta, ainda, que as classes sociais que mais sentiram o aumento do custo de vida foram a D, com 1,71% e a E, 1,75%. Isso por causa da elevação nos últimos 12 meses nos grupos de habitação (7,3%) e alimentação e bebidas (7,26%), que representam 50% no orçamento das famílias. As classes A, B e C não sofreram com o aumento.

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Fonte: Terra
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