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Petróleo e inflação em queda impulsionam Bolsa para as máximas

O rali da commodity veio após novas sanções ao petróleo russo

24 out 2025 - 10h27
Resumo
O Ibovespa voltou a brilhar e retoma o patamar dos 146 mil pontos nesta sexta-feira (24), embalado pela disparada do petróleo no exterior após novas sanções ao petróleo. O índice também repercutirá os números da prévia da inflação (IPCA-15).

O Ibovespa voltou a brilhar e retoma o patamar dos 146 mil pontos nesta sexta-feira (24), embalado pela disparada do petróleo no exterior e repercutindo os números da prévia da inflação (IPCA-15). O principal índice da Bolsa subiu 0,59%, no maior nível em quase um mês, enquanto o dólar seguiu no sentido oposto, com queda de 0,20% ante o real, cotado a R$ 5,38.

Petróleo
Petróleo
Foto: Reuters

O rali da commodity veio após novas sanções dos Estados Unidos e da União Europeia contra a Rússia, em uma tentativa de forçar negociações de cessar-fogo na guerra da Ucrânia. A alta do petróleo favoreceu países exportadores e impulsionou a Petrobras, que avançou até 1,14%. Já a Vale teve leve queda de 0,19%, refletindo a desvalorização do minério de ferro.

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No setor financeiro, o Bradesco foi destaque entre os bancos, com ganhos acima de 1%. As maiores altas do dia vieram de Azzas (+5,55%) e Braskem (+5,50%), enquanto a Magazine Luiza amargou queda de 5,64%, pressionada por realização de lucros.

O clima nas bolsas internacionais nesta sexta é de expectativa, após a Casa Branca confirmar que Donald Trump e Xi Jinping se reunirão na próxima quinta-feira (30), durante visita do presidente americano à Coreia do Sul. O encontro reacende esperanças de distensão entre as duas maiores economias do mundo e impulsiona os mercados asiáticos e de Nova York.

Nos Estados Unidos, os investidores repercutem a Inflação ao Consumidor (CPI) que desacelerou em setembro, subindo 0,3% (abaixo do consenso) após avanço de 0,4% no último mês. O dado, atrasado pela paralisação do governo, será o último grande termômetro antes da reunião do Federal Reserve, que pode cortar os juros em 0,25 ponto percentual.

Na Europa, o tom é mais cauteloso: as bolsas recuam, mesmo com sinais de recuperação econômica, puxada pelo salto dos PMIs na Alemanha. O petróleo Brent opera em US$ 66, após forte alta de 5% na véspera, enquanto o minério de ferro recuou levemente na China, refletindo menor demanda do setor de aço.

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Por aqui, o foco é o IPCA-15, que subiu 0,18% em outubro, abaixo das previsões do mercado. A leitura reforça a percepção de que o Banco Central deve manter a Selic estável nas próximas reuniões, diante do alívio inflacionário.

Em destaque no setor corporativo, a Usiminas deu início à temporada de balanços com prejuízo de R$ 3,5 bilhões, revertendo o lucro do ano passado. Já a Cosan anunciou uma oferta pública bilionária de ações, e a Petrobras divulga hoje, após o fechamento, seu relatório de produção e vendas. 

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