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Petróleo atinge mínima de 2 meses, com dados baixistas de EUA e IEA

13 ago 2025 - 19h00

Os preços do petróleo caíram para mínimas de mais de dois meses nesta quarta-feira, após dados baixistas relacionadas à oferta informados pelo governo dos Estados Unidos e pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

Os investidores também observavam a ameaça do presidente dos EUA, Donald Trump, de "graves consequências" caso o russo Vladimir Putin bloqueasse a paz na Ucrânia.

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Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam com queda de 0,7%, a US$65,63 por barril. Durante a sessão, caiu para US$65,01 por barril, o menor valor desde 6 de junho.

Os contratos futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA caíram 0,8%, a US$62,65 por barril. O contrato caiu para US$61,94 por barril, o menor valor desde 2 de junho.

Os estoques de petróleo dos EUA aumentaram em 3 milhões de barris, para 426,7 milhões de barris, informou a Administração de Informações sobre Energia nesta quarta-feira. Os analistas, em uma pesquisa da Reuters, esperavam um aumento de 275.000 barris.

As importações líquidas de petróleo dos EUA aumentaram na semana passada em 699.000 barris por dia, disse a AIE.

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"Essas exportações de petróleo permanecem abaixo do que estávamos acostumados, caindo devido à pressão tarifária", disse John Kilduff, sócio da Again Capital, em Nova York, acrescentando que a continuidade das exportações mais baixas pode pesar sobre os preços.

Nesta quarta-feira, a Agência Internacional de Energia (IEA) elevou sua previsão de crescimento da oferta de petróleo este ano, mas reduziu sua previsão de demanda.

Trump deve se reunir com Putin no Alasca na sexta-feira para discutir o fim da guerra da Rússia na Ucrânia, que tem abalado os mercados de petróleo desde fevereiro de 2022.

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