<br/><br />A expectativa pelo comunicado do Federal Reserve (FED) orientava os mercados financeiros globais nesta terça-feira, com as bolsas de valores recuperando-se após seguidos dias de fortes perdas. Depois de tombo de 8,1% na véspera (o maior desde outubro de 2008), o Ibovespa subia perto de 4%, aproveitando a melhora nos mercados americano e europeu, em meio a esperanças de que o FED anuncie algum tipo de suporte à economia.<br /><br /><br />Não se espera mudança na taxa básica de juros nos Estados Unidos, que deverá seguir entre zero e 0,25% ao ano, mas os mercados vão buscar no comunicado após a decisão alguma resposta do FED ao recente pânico que se abateu sobre os mercados globais, que levou o Ibovespa a derreter cerca de 17% neste mês.<br /><br /><br />O clima de cautela, contudo, ainda pairava sobre os mercados, sendo refletido pela forte alta de ativos considerados porto-seguro, como o franco suíço e o ouro à vista, que renovavam máximas históricas. A força da moeda suíça ajudava a derrubar o dólar ante uma cesta de divisas. No Brasil, contudo, a cotação descolava e subia, chegando a avançar cerca de 2%, em meio ao aumento repentino na demanda por dólares no mercado futuro.<br /><br /><br />No segmento de DI, os agentes aproveitavam a melhora no humor internacional e reduziam os prêmios dos contratos, após dias de forte queda nas taxas. Da pauta doméstica, destaque para o balanço do Banco do Brasil, que divulgou lucro de R$ 3,357 bilhões no segundo trimestre, mais que o esperado. As ações da maior instituição financeira do país subiam cerca de 5% na bolsa brasileira, uma das maiores influências positivas.<br /><br /><br />Do lado da inflação, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) informou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,33% na primeira quadrissemana de agosto, ante alta de 0,3% no mês de julho.<br />
Fonte: Invertia
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