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Moody's eleva nota de crédito e Brasil fica a 'um passo' do grau de investimento

Com o grau de investimento, Brasil passa a ter selo de bom pagador, que dá maior segurança para que os investidores apliquem no País

1 out 2024 - 18h16
(atualizado às 18h34)
Moody's menciona a melhora significativa no crédito do país, que se deve ao desempenho robusto do crescimento do PIB e o histórico recente de reformas econômicas e fiscais.
Moody's menciona a melhora significativa no crédito do país, que se deve ao desempenho robusto do crescimento do PIB e o histórico recente de reformas econômicas e fiscais.
Foto: Getty Images

A agência de classificação de riscos Moody's elevou a nota de crédito soberano do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva do rating positiva. Com isso, o País fica a 'um passo' de atingir o chamado "grau de investimento", que inclui os países com classificação entre 'Baa3' e 'Aaa', a nota máxima também chamada Prime.

O grau de investimento é uma espécie de selo de bom pagador, que dá maior segurança para que os investidores apliquem recursos no país. Porém, só estão no grau de investimento os países que possuem as melhores classificações de risco (ratings), também chamadas de notas de crédito, dadas pelas instituições especializadas -- as agências de classificação de risco.

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Em seu comunicado, a agência Moody's menciona a melhora significativa no crédito do País, que se deve ao desempenho robusto do crescimento do PIB e o histórico recente de reformas econômicas e fiscais. A agência chama a atenção para a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetória de estabilização da dívida/PIB, considerando esses fatores fundamentais para a perspectiva positiva do novo rating.

Ao mencionar a importância das várias reformas recentes para a melhora nas expectativas de crescimento do País no médio prazo, a agência destacou a reforma tributária. A expectativa é que a mudança aprimore o ambiente de negócios e a alocação de recursos, aumentando o potencial de crescimento a longo prazo.

Além dela, a agenda de transição energética do governo é ressaltada como um fator que não apenas atrai investimentos privados, mas também reduz a vulnerabilidade do País a choques climáticos.

Em relação ao tema fiscal, a Moody's espera melhora gradual nos resultados primários do governo, alinhada às metas fiscais para os próximos três anos. Essa expectativa se baseia nos esforços para aumentar as receitas e nas iniciativas de corte de despesas.

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Segundo a agência, embora a dívida e as despesas com juros sejam consideradas elevadas, o Brasil possui expressivos ativos líquidos e se financia principalmente em moeda local no mercado doméstico.

"A elevação da nota de crédito pela Moody's reflete o reconhecimento dos avanços nas contas públicas, de um cenário propício ao crescimento e da solidez dos fundamentos da economia brasileira", diz nota do Ministério da Fazenda.

Fonte: Redação Terra
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