Os contratos futuros do minério de ferro subiram nesta sexta-feira, depois que a China anunciou que continuaria com seus planos de licenciamento de exportação, mas, em última análise, encerraram a semana em leve baixa, com o aumento dos estoques e o arrefecimento da demanda.
Os estoques totais de minério de ferro nos portos chineses subiram 2,26% em relação à semana anterior, para cerca de 148,8 milhões de toneladas, em 26 de dezembro, de acordo com dados da SteelHome.
O contrato maio, o mais negociado na bolsa de Dalian, terminou em alta de 0,71%, a 783 iuanes (US$111,74) a tonelada métrica.
Mas terminou a semana em baixa de 0,06%.
A China anunciou nesta sexta-feira que continuará a regular a produção de aço bruto e a proibir a adição de novas capacidades ilegais de 2026 a 2030.
Isso ocorre depois de o presidente da Federação de Ferro e Aço do Japão, Tadashi Imai, ter dito na quinta-feira que o sistema de licenciamento não seria uma contramedida muito eficaz para lidar com essas questões.
O Japão, o segundo maior exportador de aço do mundo, criticou as empresas chinesas por receberem subsídios do governo que incentivam a superprodução e as exportações a preços baixos, piorando as condições do mercado global.
O mercado imobiliário da China, que costumava ser o maior consumidor de aço, vem enfrentando um declínio persistente desde meados de 2021, com queda nos preços das casas e redução nas vendas.
O país anunciou um sistema de licenciamento em 12 de dezembro com o objetivo de regular as exportações de aço em um esforço para estabilizar os preços.
