Foto: Reprodução

Documentos de viagem elaborados pelo Palácio do Planalto revelam que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contou com sua segurança pessoal em 111 oportunidades em um sítio em Atibaia (interior de São Paulo), entre 2012 e 11 de janeiro deste ano, segundo informações da revista Época.

Neste perído, os seguranças do petista passaram 283 dias na cidade do interior paulista. O total considerado pelo relatório é de 1400 dias, o que indica que, entre 2012 e o início deste ano, a cada cinco dias, em média, um segurança de Lula era deslocado para a cidade. O levantamento mapeou os dados a partir das diárias dos sete servidores que fizeram parte da equipe de segurança do petista. No total, eles receberam 968 diárias da presidência, custando R$ 189 mil.

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De acordo com a publicação, apenas entre junho e julho de 2014, os seguranças de Lula passaram seis finais de semana na propriedade.

Por meio de sua assessoria de imprensa, Lula reforçou que não é o proprietário do sítio, mas “beneficiário indireto” do imóvel. O petista admite frequentar a propriedade somente em “dias de descanso”.

A propriedade pertence a dois sócios de Fábio Luís da Silva, filho do ex-presidente - Jonas Leite Suassuna e Fernando Bittar, filho de Jacó Bittar, fundador do PT e amigo próximo de Lula.

O sítio está no radar da Operação Lava Jato. Evidências indicam que uma reforma no local teria sido paga pela Odebrecht, investigada por envolvimento nos escândalos de corrupção da Petrobras.

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