Inflação acelera em novembro e fica em 0,18%, com alta nas passagens aéreas

IPCA acumulado em 12 meses foi de 4,46% até novembro, abaixo do teto da meta perseguida pelo BC, ante taxa de 4,68% até outubro

10 dez 2025 - 09h16
(atualizado às 09h26)
Resumo
A inflação medida pelo IPCA acelerou para 0,18% em novembro, impulsionada principalmente pelas altas nas passagens aéreas, enquanto o índice acumulado em 12 meses desacelerou para 4,46%, abaixo do teto da meta do Banco Central.
Inflação; contas de consumo - luz, água, gás -, alimentos e combustíveis seguem sendo as prioridades no consumo dos brasileiros com pouco espaço para cortes
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Foto: Gabriela Biló/Estadão -26/9/2018 / Estadão

RIO - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou novembro com alta de 0,18%, ante um avanço de 0,09% em outubro, informou nesta quarta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa acumulada pela inflação no ano ficou em 3,92%. O resultado acumulado em 12 meses foi de 4,46% até novembro, abaixo do teto da meta perseguida pelo Banco Central (BC), ante taxa de 4,68% até outubro.

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O principal impacto positivo no índice veio do subitem passagem aérea (11,9%), com 0,07 ponto percentual (p.p.). Outras influências positivas foram a energia elétrica residencial, que subiu 1,27%, puxada por reajustes tarifários em algumas concessionárias, e hospedagem.

Os preços de Transportes subiram 0,22% em novembro, após alta de 0,11% em outubro. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,04 ponto porcentual para o IPCA, que subiu 0,18% no mês.

Os preços de combustíveis tiveram queda de 0,32% em novembro, após avanço de 0,32% no mês anterior. A gasolina caiu 0,42%, após ter registrado alta de 0,29% em outubro, enquanto o etanol avançou 0,39% nesta leitura, após alta de 0,85% na última.

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O Estadão/Broadcast calcula o impacto de cada grupo no IPCA com base na variação mensal e no peso mensal disponíveis no Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra). O resultado pode ter divergências pontuais com o impacto divulgado pelo IBGE, que considera mais casas decimais do que as disponibilizadas publicamente na taxa de cada item.

Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,01% em novembro, após alta de 0,01% em outubro. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,00 ponto porcentual para o IPCA, que subiu 0,18% no mês.

Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 0,20% em novembro, após ter recuado 0,16% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,46%, ante alta de 0,46% em outubro.

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