Ibovespa recua com Vale e ajustes mas segue a caminho de alta de mais de 30% em 2025

29 dez 2025 - 10h11
(atualizado às 11h47)

O Ibovespa recuava nesta segunda-feira, pressionado principalmente pelas ações da Vale no penúltimo pregão de 2025, que deve terminar com o melhor desempenho anual desde ‌2016, com alta de mais de 30%.

Por volta de 11h40, o Ibovespa, referência do ‌mercado acionário brasileiro, caía 0,43%, a 160.211,38 pontos, na mínima até o momento, após subir a 161.133,33 pontos na máxima. O volume financeiro somava R$2,79 bilhões.

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No exterior, Wall Street abriu também com viés negativo, com o S&P 500 cedendo 0,19%, após renovar ‍máximas históricas na semana passada.

"Sem grandes catalisadores, os ajustes técnicos típicos de fim de ano parecem ditar o ritmo dos mercados", avalia a equipe da Ágora Investimentos, conforme relatório a clientes.

Em 2025, o Ibovespa acumula um ganho ‌de 33,19%, até o momento o melhor desempenho percentual anual ‌desde 2016, quando subiu 38,9%.

Boa parte de tal performance teve amparo no fluxo de capital externo para o pregão brasileiro. Até o dia 23 de dezembro, a entrada líquida de estrangeiros somava R$26,8 bilhões.

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DESTAQUES

- VALE ON caía 1,49%, apesar da alta dos futuros do minério de ferro na China, onde o contrato mais negociado na Bolsa de Mercadorias de Dalian encerrou as negociações diurnas com alta de 2,58%.

- PETROBRAS PN subia 0,66%, endossada pela alta dos preços do petróleo no exterior, onde o barril sob o contrato Brent avançava 2,11%. PETROBRAS ON mostrava acréscimo de 0,25%.

- ITAÚ UNIBANCO PN registrava acréscimo de 0,36% e BRADESCO PN subia 0,22%, enquanto BANCO DO BRASIL ON recuava 0,37%, SANTANDER BRASIL UNIT perdia 0,9% e BTG PACTUAL UNIT caía 0,42%.

- DIRECIONAL ON perdia 1,71%, com a maioria das construtoras no Ibovespa em queda -- CYRELA ON recuava 1,62% e CURY ON cedia 1,35%. ‌Na contramão, MRV&CO ON subia 0,26%.

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- CVC BRASIL ON tinha alta de 2,9%, tendo no radar aprovação de aeronautas associados da aviação regular de proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho para 2025/26, cancelando assembleia para decidir sobre greve.

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