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Haddad cita 'incerteza' em falas de Trump e diz que Brasil está 'sentado à mesa' com EUA por acordo

Ministro da Fazenda repetiu que América do Sul é deficitária em relação aos Estados Unidos e reforçou que Brasil não tem relação apenas com Brics, mas com o mundo inteiro

8 jul 2025 - 09h30
(atualizado às 12h05)
Resumo
Haddad destacou a incerteza nas falas de Trump sobre tarifas, afirmou que o Brasil busca diálogo técnico com os EUA e ressaltou a importância de relações econômicas globais além do Brics.
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
29/01/2025
REUTERS/Adriano Machado
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad 29/01/2025 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta terça-feira, 8, que existe um grau de incerteza nas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre elevação de tarifas que precisa ser avaliada ao longo do tempo. Ele reforçou que o Brasil está focado em promover um trabalho técnico junto ao governo norte-americano.

Na segunda-feira, 7, Trump fez uma ameaça de que países alinhados às "políticas antiamericanas do Brics" vão pagar uma tarifa adicional de 10%.

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"Tem um grau de incerteza nas falas, que precisam ser avaliadas com o tempo. Os prazos estão sendo prorrogados, depois tem muitas idas e vindas. Nós temos que aguardar. Tem uma comissão, tem uma equipe do presidente Lula sentada à mesa com o governo americano tratando do nosso acordo bilateral. Então nós estamos focados no trabalho técnico que está sendo feito por eles. Porque se nós formos levar em consideração o que está sendo dito, nós vamos nos perder num discurso que pode não conduzir ao melhor resultado para os dois países", disse Haddad, ao chegar ao Ministério da Fazenda.

Ele repetiu que a América do Sul é deficitária em relação aos Estados Unidos e reforçou que o Brasil não tem relação só com o Brics, mas com o mundo inteiro.

"Nós não podemos, pelo tamanho da economia brasileira, prescindir dessas parcerias. Nós não podemos nos tornar apenas um bloco em comum. Nós temos relações com todos os blocos econômicos do planeta e assim vai continuar", emendou.

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