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Dólar fica estável ante real de olho em exterior e Focus

Pela manhã o dólar chegou a ensaiar um movimento mais firme de alta

20 mai 2024 - 17h18
(atualizado às 17h51)
Notas de dólar
08/02/2021. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
Notas de dólar 08/02/2021. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo
Foto: Reuters

O dólar à vista fechou a segunda-feira, 20, perto da estabilidade ante o real, influenciado por fatores como as oscilações da moeda norte-americana no exterior, a realização de parte dos lucros recentes dos investidores no Brasil e a percepção de que a taxa básica Selic seguirá em dois dígitos.

O dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,1048 na venda, em leve alta de 0,03%. Em maio, a divisa acumula baixa de 1,69%.

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Às 17h12, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,04%, a R$ 5,1100 na venda.

Pela manhã o dólar chegou a ensaiar um movimento mais firme de alta, com investidores vendidos -- posicionados no mercado futuro na queda da moeda norte-americana -- realizando parte dos lucros recentes, após a divisa ter acumulado queda de 1,73% até a última sexta-feira.

Às 10h05, o dólar à vista atingiu a cotação máxima de R$ 5,1298 (+0,52%), mas na sequência a divisa foi perdendo força e migrou para o território negativo.

Além de ter perdido força também no exterior, o dólar era influenciado, conforme dois profissionais ouvidos pela Reuters, pela curva de juros brasileira, que passou por mais um dia de alta. A visão era de que o diferencial de juros continuará favorável para o Brasil atrair investimentos internacionais, o que pesava sobre as cotações.

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"Mesmo com uma alta (do dólar) de manhã, estávamos já ponderando aqui um pouco o efeito do local, especialmente depois de o mercado elevar a projeção da Selic para 2024 (no relatório Focus)", comentou durante a tarde o diretor da assessoria de câmbio FB Capital, Fernando Bergallo.

Divulgado no início do dia, o Focus mostrou que a mediana das previsões dos economistas do mercado passou a apontar para uma Selic em 10,00% no fim deste ano, ante 9,75% no relatório da semana passada. Atualmente a taxa está em 10,50% ao ano.

"Isso dá uma segurada na alta (do dólar) sempre. Mas essa virada (para o negativo do dólar) está mesmo relacionada com a virada nas bolsas lá fora", acrescentou Bergallo, chamando a atenção para o avanço dos índices de ações em Nova York, que também pesava globalmente sobre a moeda norte-americana.

No fim da manhã, às 11h59, o dólar à vista atingiu a cotação mínima de R$ 5,0905 (-0,25%) no Brasil.

Durante a tarde, a divisa voltou a oscilar muito próxima da estabilidade, sem que notícias internas ou externas pudessem conduzir os negócios. Em um dia de agenda esvaziada nos EUA, os investidores aguardavam pela divulgação, na próxima quarta-feira, da ata do último encontro de política monetária do Federal Reserve.

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Às 17h11, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,13%, a R$ 104,610.

Pela manhã o Banco Central vendeu todos os 12.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados para rolagem dos vencimentos de julho.

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