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Descortesia, bate-boca e agressão: confira episódios recentes que marcaram a Agrishow

Iniciativa das principais entidades do agronegócio do País, a feira começa neste domingo com uma cerimônia restrita

28 abr 2024 - 05h00
(atualizado em 30/4/2024 às 10h56)
Produtores rurais de todo o País participam da Agrishow
Produtores rurais de todo o País participam da Agrishow
Foto: Divulgação/Agrishow

A Agrishow, uma das maiores feiras de agronegócios do País, começa neste domingo, 28, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, com uma cerimônia restrita a 600 convidados. E, apesar do mal-estar entre organizadores e governo Lula, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, é um dos confirmados. O evento será aberto para o público na segunda-feira, 29, e ocorre até a sexta-feira, 3.

Nesta 29ª edição, é estimado que mais de 195 mil pessoas passem pelos 520 mil metros quadrados do evento, onde mais de 800 marcas estarão expondo suas inovações tecnológicas agrícolas. Espera-se ainda que a Agrishow movimente cerca de R$ 13,2 bilhões em negócios durante os cinco dias de feira.

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Mas, embora o evento seja reconhecido  por ser palco de apresentações de novas tecnologias para o agronegócio, nos últimos anos, foi também local de manifestações político-partidárias que geraram desgaste.

Conflito com o governo Lula 

Na edição de 2023, por exemplo, os organizadores da Agrishow sugeriram a Fávaro que comparecesse no segundo dia da feira, pois o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estaria na inauguração. O ministro se sentiu "desconvidado" e avisou que não iria ao evento.

A descortesia com Fávaro provocou constrangimento no governo. Representantes de entidades que organizam o evento se desculparam com o ministro, mas não conseguiram reverter o mal-estar do desconvite. A decisão teve repercussões nos dias que se seguiram. O Banco do Brasil, por exemplo, anunciou que iria retirar seu patrocínio da feira.

Bate-boca com Ciro Gomes

Em 2022, a Agrishow também foi local de outro episódio de mal-estar. O então pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) bateu boca com apoiadores de Bolsonaro. Enquanto andava pelos estandes, ele foi hostilizado. Ciro reagiu às provocações chamando os agressores de "nazistinhas".

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"Não teve bate-boca. Meia dúzia de nazistinha [gritaram] 'Nordestino, cearense, vai embora. Bolsonaro, mito'", disse em coletiva. Depois do ocorrido, Ciro foi às redes sociais lamentar ter agido com veemência.

Em nota, publicada no mesmo dia do ocorrido, a assessoria do político disse que ele foi insultado e sofreu tentativas de agressão física por militantes bolsonaristas. "Os agressores agiram com violência e com profundo preconceito contra nordestinos, atacando com forte conotação racista a sua origem cearense". 

Em 2020 e 2021, a Agrishow não foi realizada por causa da pandemia da Covid-19.

Estratégia para 2024

Para evitar constrangimentos como os citados, a Agrishow 2024 terá a presença tanto do ministro Carlos Fávaro quanto do ex-presidente Jair Bolsonaro, mas em dias diferentes.

Fávaro participa da cerimônia de abertura da feira, no domingo, 28, e Bolsonaro participa da abertura para o público geral nesta segunda-feira, ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

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Fonte: Redação Terra
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