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Confiança da indústria no Brasil toca máxima em mais de 10 anos em novembro, diz FGV

27 nov 2020 - 08h27

A confiança da indústria no Brasil subiu para seu maior nível em mais de dez anos em novembro, disse a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, com uma visão positiva sobre o momento atual dando suporte ao sentimento dos empresários.

Fábrica de painéis solares em Campinas, São Paulo. REUTERS/Amanda Perobelli
Fábrica de painéis solares em Campinas, São Paulo. REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) teve alta de 1,9 ponto em novembro, a 113,1 pontos, seu maior valor desde outubro de 2010 (113,6 pontos). Esse resultado marca a sétima alta consecutiva do indicador, dando sequência a um movimento de recuperação iniciado em maio, junto com a flexibilização de restrições causadas pelo coronavírus nas principais cidades brasileiras.

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"O resultado da sondagem de novembro mostra recuperação surpreendente da confiança do setor industrial, principalmente devido às avaliações muito positivas sobre o momento atual", disse em nota Renata de Mello Franco, economista da FGV-Ibre.

"Pelo lado das expectativas, houve ajuste, mas a maioria dos segmentos ainda apresenta otimismo", acrescentou.

O Índice de Situação Atual (ISA) saltou 4,5 pontos, a 118,2 pontos, maior patamar desde dezembro de 2007 (118,9 pontos), enquanto o Índice de Expectativas (IE) teve leve queda de 0,7 ponto, a 107,9 pontos.

O indicador que mede o otimismo dos empresários com a evolução do ambiente de negócios nos seis meses seguintes foi o único componente do IE a apresentar resultado positivo, subindo a 104,4 pontos, ante 100,8 na leitura anterior. Segundo a FGV, o resultado indica que o setor está mais otimista para o início de 2021 do que estava para 2020.

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O dado mais recente divulgado pelo IBGE mostra que a indústria brasileira engatou o quinto mês seguido de aumento da produção em setembro, com alta de 2,6% sobre o mês anterior, recuperando por fim as perdas acumuladas no ápice das medidas de contenção ao coronavírus.

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