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Com pressão da oposição, aliado do governo perde presidência da CPMI do INSS

Comando ficou com o senador Carlos Viana (Podemos-MG), que foi eleito com 17 votos, contra o nome de Omar Aziz (PSD-AM)

20 ago 2025 - 12h10
(atualizado às 13h55)
Resumo
Aliado do governo perdeu a presidência da CPMI do INSS, que investigará fraudes, para o senador Carlos Viana (Podemos-MG), eleito com 17 votos contra 14 de Omar Aziz (PSD-AM).
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) investigará fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) investigará fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Foto: Deborah Sena/Redação Terra

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigará fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi instalada nesta quarta-feira, 20, no Senado Federal. A presidência ficará com o senador Carlos Viana (Podemos-MG).Viana foi eleito com 17 votos, contra o senador Omar Aziz (PSD-AM), que, apesar de ter sido indicado como favorito e ser o nome do governo, recebeu 14 votos. 

Com a eleição de Viana, a relatoria passou do deputado Ricardo Ayres (Republicanos-TO) para o deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL). O nome do relator é de livre escolha do presidente do colegiado.

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A comissão é formada por 32 parlamentares, divididos igualmente entre deputados e senadores. A oposição não terá representantes na mesa da CPMI.

Pressão da oposição 

A escolha de Viana para presidir a CPMI que investigará fraudes no INSS foi resultado direto da articulação da oposição, que se mobilizou para barrar o nome do senador Omar Aziz (PSD-AM).

Aziz, que havia presidido a CPI da Covid-19 com forte postura crítica ao governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL), enfrentou resistência entre parlamentares oposicionistas, que preferiram garantir um nome mais alinhado com seus interesses na condução dos trabalhos. 

Embora Viana tenha sido eleito presidente, os vice-presidentes da comissão ainda não foram definidos — a escolha ficará para a próxima sessão.

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Enquanto isso, a base governista deve se reunir com o Palácio do Planalto para reorganizar sua estratégia e discutir os impactos da derrota na presidência da CPMI.

Nos próximos dias, a CPMI deve definir o plano de trabalho, votar requerimentos e estabelecer o calendário das oitivas.

Fonte: Redação Terra
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