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Brasil entra com US$ 28 bilhões para formar Banco dos BRICS

O banco de desenvolvimento dos BRICS deve funcionar como uma espécie de fundo monetário anticrise do bloco

10 jun 2014 - 08h26
(atualizado às 08h28)
Chefes de estado dos países que formam o grupo dos Brics posam para foto após reunião durante cúpula de G20 em Strelna, próximo a São Petersburgo. O grupo dos Brics de economias emergentes pediu ao G20 nesta quinta-feira que impulsione a demanda global e garanta que qualquer mudança na política monetária seja bem indicada para minimizar quaisquer "contágios" problemáticos que possam vir como resultado. 5/09/2013.
Chefes de estado dos países que formam o grupo dos Brics posam para foto após reunião durante cúpula de G20 em Strelna, próximo a São Petersburgo. O grupo dos Brics de economias emergentes pediu ao G20 nesta quinta-feira que impulsione a demanda global e garanta que qualquer mudança na política monetária seja bem indicada para minimizar quaisquer "contágios" problemáticos que possam vir como resultado. 5/09/2013.
Foto: Sergei Karpukhin / Reuters

O Brasil deve destinar US$ 28 bilhões na formação dos Bancos dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e na criação do Arranjo Contingente de Reserva (ACR). Segundo o jornal Estado de S. Paulo, as duas instituições que estão sendo preparadas desde 2012 devem sair do papel no 6º encontro do grupo, no próximo mês em Fortaleza (CE).

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A reunião começa no dia 14 de julho, com encontro entre representantes dos bancos centrais e dos bancos de desenvolvimento dos cinco países. No dia seguinte, encerramento da cúpula, os presidentes dos países envolvidos devem assinar o acordo para a criação do novo banco do bloco e o tratado do ACR. O banco de desenvolvimento dos BRICS deve funcionar como uma espécie de fundo monetário anticrise do bloco, além de ocupar parcialmente o espaço do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. 

O Banco dos Brics terá capital inicial de US$ 50 bilhões, com cotas iguais de US$ 10 bilhões para cada um dos cinco países, e garantia de US$ 8 bilhões a serem aportados em caso de necessidade. Os outros US$ 18 bilhões que o governo brasileiro deve separar para o ACR, que terá o mesmo aporte da Rússia e Índia, além de US$ 5 bilhões da África do Sul e US$ 41 bilhões da China, sócio mais rico em um valor que chega a US$ 100 bilhões.

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Fonte: Terra
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