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Alckmin admite 'reserva' e foco do governo em negociação por 'tarifaço' com os EUA

Tarifas comerciais de 50% sobre exportações, impostas pelos Estados Unidos sobre o Brasil, entram em vigor a partir de sexta-feira, 1º

28 jul 2025 - 19h08
(atualizado às 19h22)
Resumo
Geraldo Alckmin admitiu negociações em curso com os EUA sobre tarifas de 50% às exportações brasileiras a partir de 1° de agosto, destacando diálogo e iniciativas como o programa Acredita Exportação para impulsionar micro e pequenas empresas.
Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin admite 'reserva' em negociação do governo brasileiro por 'tarifaço' dos EUA
Vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin admite 'reserva' em negociação do governo brasileiro por 'tarifaço' dos EUA
Foto: Júlio César Silva/MDIC

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, admitiu que há 'reserva' nas tratativas com os Estados Unidos em relação ao 'tarifaço', em vigor a partir de sexta-feira, 1º. No entanto, segundo ele, o foco do governo brasileiro está nas negociações

Em coletiva de imprensa, Alckmin não apresentou elementos concretos sobre a negociação, mas destacou o foco no diálogo com o governo de Donald Trump, em antecipação à imposição das tarifas de 50% sobre as exportações brasileiras para os EUA. 

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"O plano de contingência está sendo elaborado, bastante completo, bem feito, mas todo empenho nesta semana é buscar resolver o problema. Estamos permanentemente no diálogo e estamos dialogando neste momento, pelos canais institucionais e com a reserva", disse Alckmin nesta segunda-feira, 28. 

Aos jornalistas, o vice-presidente também comentou o programa Acredita Exportação, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assinou o decreto de regulamentação da iniciativa nesta segunda-feira. 

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Para Alckmin, a iniciativa representa um 'impulso' ao crescimento das exportações entre micro e pequenos empreendedores: "Vem em boa hora, reafirmando valores que o Brasil defende, como multilaterismo". 

A partir da próxima sexta-feira, as micro e pequenas empresas exportadoras podem receber o equivalente a 3% de suas receitas com vendas para outros países, seja através de compensação no pagamento de tributos federais, seja por ressarcimento direto. 

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O governo federal prevê que a iniciativa amplie a base exportadora de micro e pequenas empresas (MPEs). A expectativa é de que 11,5 mil pessoas jurídicas, aproximadamente 40% do total exportador brasileiro em números absolutos, sejam beneficiadas pelo programa. 

São previstos, também, programas específicos para que empresas importem ou adquiram insumos no mercado interno com suspensão tributária, desde que os insumos sejam destinados à produção de bens para exportação.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

Fonte: Redação Terra
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