O pouso forçado, sem vítimas, do helicóptero da Band na Rodovia Dutra, em São Paulo, enquanto gerava imagens para o ‘Brasil Urgente’, entra para a lista de acidentes com aeronaves de grandes emissoras.
O mais letal aconteceu em janeiro de 2018, quando o Globocop da Globo Recife caiu no mar, em frente da Praia do Pina, zona sul da capital pernambucana. Três pessoas que estavam a bordo morreram — uma no local (o piloto) e duas após o socorro.
O episódio com o helicóptero da RedeTV! ocorreu 1 dia depois. Ventos fortes arrastaram o equipamento parado no heliponto da emissora até jogá-lo sobre carros no estacionamento de funcionários. Não havia ninguém a bordo nem nos veículos.
Outro Globocop fez um pouso forçado em Belo Horizonte em novembro de 2021. O impacto provocou a perda de parte da cauda. Os três ocupantes sofreram ferimentos leves.
Fevereiro de 2010 foi a data da queda da aeronave da Record, o Águia Dourada, no Jockey Club de São Paulo. A pane foi registrada pela câmera do Globocop.
O piloto não resistiu aos ferimentos. Um repórter-cinematográfico ficou 44 dias hospitalizado e se recuperou bem.
Nos últimos anos, os grandes canais de TV reduziram o número de horas voadas de seus helicópteros próprios ou alugados de empresas. O motivo é o alto custo da operação.
O jornalismo passou a utilizar mais imagens de drones e câmeras de monitoramento espalhadas nas cidades.