Não há como negar que os conflitos entre mãe e filhos na ficção são repletas de cenas tocantes, as quais, dependendo do comportamento, tendem à defesa de um ou outro lado. Mas o que leva a confrontos familiares tão intensos a ponto de levar ao rompimento ou até a vingança?
Este, por si só, é um território delicado, moldado por história pessoal, diferenças de valores e, muitas vezes, pela ausência de afeto que deveria ter sido oferecido desde cedo.
Em 'Vale Tudo', por exemplo, a briga explosiva entre Raquel (Taís Araújo) e Maria de Fátima (Bella Campos) revela a face mais dolorosa desse conflito: após rasgar o vestido de noiva da filha, a mãe decide remover a tatuagem com o nome da jovem do peito, como um gesto de rejeição.
O mesmo se repete na relação tempestuosa de Odete Roitman (Debora Bloch) com seus filhos, Heleninha (Paolla Oliveira) e Afonso (Humberto Carrão). Enquanto isso, em 'Dona de Mim', Filipa (Claudia Abreu) e Nina (Flora Camolese) se reencontram após anos separadas, mas o afastamento gerou mágoas profundas.
Em conversa com o Purepeople, a psicóloga Fernanda Paiva analisa cada caso, considerando que, além da ficção, serve como reflexão para a vida real.
"Quando falamos em afinidade e compatibilidades em geral, não necessariamente isso deva ser uma regra entre pais e filhos. É comum, sim, que haja divergências, opiniões e gostos diferentes, todavia, quando essas diferenças por serem tão acentuadas, extrapolam os limites do respeito entre as partes, é muito provável ...
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