O ‘Profissão Repórter’ fez plantão em dois hospitais da rede pública de saúde para gravar procedimentos de alta complexidade. Um deles chamou a atenção pelas imagens.
No Instituto do Cérebro (IEC), no Rio de Janeiro, uma grávida de um bebê com malformação na coluna foi para a mesa de cirurgia.
Os médicos abriram o abdômen e tiraram o útero para fora a fim de corrigir o problema no feto anestesiado. O órgão foi mostrado em close — inclusive sendo cortado, sangrando e costurado — em realismo poucas vezes visto antes no telejornalismo.
(Atenção: imagem forte abaixo.)
Serviço público
O episódio foi relevante por mostrar a tecnologia disponível em hospitais do SUS e informar ao público leigo sobre a existência da solução cirúrgica para o problema apresentado.
Segundo uma neurocirurgiã entrevistada pela equipe, esse tipo de malformação é mais comum em gestantes com deficiência nutricional devido ao baixo nível socioeconômico.
A matéria impressionante do ‘Profissão Repórter’ ressalta a importância do investimento das emissoras em programas de matérias especiais.
Produzir esse tipo de conteúdo custa caro, requer longas gravações e, às vezes, não gera audiência alta, porém, aumenta a qualidade do jornalismo e presta um serviço público à sociedade.
