Após quase 7 anos como repórter na rádio Itatiaia de Belo Horizonte, Clarissa Guimarães aceitou uma proposta da nova rádio TMC, antiga Transamérica.
Demitiu-se e começou no novo emprego. Mas, dois dias depois, foi dispensada. O caso ganhou repercussão na imprensa mineira, sendo destaque em portais como o Moon BH.
A jornalista acabou vítima de um acordo de ‘antipoaching’, ou seja, uma cláusula que impede o aliciamento de profissionais entre empresas concorrentes.
O dono da Itatiaia, Rubens Menin (proprietário também da CNN Brasil), e o fundador da TMC, João Camargo, teriam concordado em não desfalcar a equipe um do outro.
Eles eram ‘sócios’ até agosto, quando Camargo deixou a presidência do Conselho Executivo da CNN Brasil após Menin se recusar a embarcar no projeto da TMC. Hoje, são vistos como adversários no mundo da comunicação.
Fica a dúvida: quem convidou Clarissa para a TMC, a fazendo se demitir da Itatiaia, não sabia do impedimento jurídico da contratação?
E agora, quem vai reparar o dano à carreira da jornalista?
Segundo o Moon BH, Clarissa disse não ter “condições psicológicas” de se pronunciar no momento.
(Veja outro caso polêmico de ‘demissão a jato’ na TMC em post destacado.)