Acreditamos que empatia se resume a nos colocarmos no lugar do outro e compreendê-lo. Se alguém nos conta algo e já passamos pela mesma situação, não conseguimos evitar dizer que entendemos e que também já estivemos lá. Respondemos compartilhando uma experiência semelhante, pensando que assim a outra pessoa se sentirá menos sozinha, mas isso não basta.
Ajudar alguém necessitado exige muito mais do que uma frase clichê. Mesmo com as melhores intenções, usar "Eu já passei por isso" concentra a atenção em nós. A verdadeira empatia não se trata de contar nossa própria história, mas de ouvir. Há algumas coisas que podemos fazer para melhorar.
A ESCUTA ATENTA NOS PERMITE IR MAIS FUNDO
Subestimamos o poder de dedicar nossa atenção plena a alguém, mas o que se conhece como escuta atenta é incrivelmente poderoso. Segundo a psicóloga Inmaculada Domínguez Rodríguez, a escuta profunda ou atenta é "um ato de generosidade", pois concedemos tempo e espaço ao nosso interlocutor.
Consiste em prestar o máximo de atenção possível, eliminando distrações como o celular e demonstrando que você está prestando atenção por meio da linguagem corporal, por exemplo, olhando-o nos olhos ou acenando com a cabeça silenciosamente.
Se seguirmos a regra do professor de Psicologia Albert Mehrabian, também conhecida como regra 7-38-55, o impacto de uma mensagem se divide em três componentes: palavras (7%), tom de voz (38%) e linguagem corporal (55%).
Robin Dunbar, professor da Universidade de Oxford, liderou um estu...
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