Luisa Arraes revelou ter sentido alívio com a separação dos pais, Virgínia Cavendish e Guel Arraes, e refletiu sobre relações familiares complexas em conversa com Maria Ribeiro.
A atriz Luisa Arraes, de 31 anos, afirmou que sentiu alívio ao saber da separação de seus pais, Virgínia Cavendish e Guel Arraes. Ao todo, o casamento dos dois durou cerca de 10 anos e terminou em meados de 2001. Na época, segundo ela, reagiu de forma tranquila à notícia.
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"Gente, tá. Ok. Vocês [meus pais] são os últimos que estão casados", disse Luisa Arraes, em entrevista ao podcast de Maria Ribeiro, referindo-se ao que sentiu quando soube da separação de Virgínia e Guel Arraes.
A atriz ainda ressaltou que não sofreu pela separação — pelo contrário, sentiu alívio após o término dos dois.
"Para mim, teve uma dose de alívio que também não sei explicar o porquê. Mas lembro de ver uma nova casa com a minha mãe em Araucária... acho que essa coisa deles terem se separado me deu também uma [sensação de:] 'Uau, vai recomeçar a vida de outro jeito?!'. A gente vive tantas separações na vida, eu tenho certeza que a separação da minha mãe, com 30 anos, com um cara assim... foi lindo, porque pude acompanhar isso. Se ela tivesse vivido tudo isso, casado com um cara diferente e não tivesse me tido, eu não teria acompanhado isso."
Durante a conversa, Luisa Arraes também falou sobre a vivência como madrasta, já que participou da criação de Bento, filho de Caio Blat com Maria Ribeiro, apresentadora do podcast. O rapaz foi enteado dela por sete anos. Depois, a relação com o ator terminou de forma amigável, segundo dizem os mesmos.
"Ele [Bento] foi um amor pelo qual eu tive que batalhar, porque já estava tudo um pouco contra mim...", comentou Luisa. A jornalista, por sua vez, questionou com ar de brincadeira: "O que estava contra você? Só eu!". Luisa, então, detalhou um pouco mais da experiência: "Tudo [contra], é um menino pequeno, ele te idolatra... era muito difícil. Quanto mais ele cresceu, mais próxima eu fiquei, porque pude aproveitar mais."
Em seguida, Luisa Arraes afirmou que prefere lidar com crianças mais velhas, pois elas não gostam de brincar todos os dias. "Brinquei com ele um dia!", afirmou. E Ribeiro complementou: "Brincou um dia e me ferrou por oito anos." "Fiz o básico: perguntei como foi a escola, como estava, o que estava acontecendo na vida dele... isso é muito para uma criança? Que legal!", relembrou Arraes.
"A Luisa e eu, como não tinha um nome para o que a gente era, decidimos nos chamar de comadres, porque pensamos: 'Não é possível que não tenha um nome carinhoso e que dê conta de uma relação tão complexa, profunda, cheia de B.O. e cheia de amor'. E é tão bonito que seja isso. Hoje em dia, das coisas que acho mais bonitas, são as coisas que têm curvas dramáticas, porque a gente pode ir para tantos lugares na vida que pensamos: 'Caramba, achei que era uma coisa, mas é outra coisa, mas é outra coisa...'", comentou Maria Ribeiro, fazendo um disclaimer, ou seja, dando um contexto da situação.
"E de uma beleza... tanta coisa que a gente ainda tem para dividir (risos). E claro que a gente já elaborou muitas questões e traumas compartilhados...", complementou Arraes. Em seguida, Ribeiro continuou: "E fora que estaremos unidas para sempre, porque sabemos...". "O duro que eu dei!", brincou Luisa, que foi seguida de Maria: "Partilhamos coisas muito pesadas e duras".