GRAVE! Casal é espancado por barraqueiros em praia de Porto de Galinhas

Casal é espancado após reclamar de taxa extra por cadeiras em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco; veja o vídeo

29 dez 2025 - 11h00

Um passeio turístico em Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, terminou em violência nesta semana. Um casal de visitantes de Mato Grosso relatou ter sido atacado por um grupo de comerciantes após uma divergência sobre o valor cobrado pelo uso de cadeiras e guarda-sol na praia.

Reprodução/Instagram
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Foto: Mais Novela

De acordo com as vítimas, o preço acertado inicialmente era de R$ 50, mas, no momento do pagamento, a cobrança subiu para R$ 80, desencadeando uma discussão que rapidamente saiu do controle. O empresário Johnny Andrade detalhou os ataques sofridos em vídeo publicado nas redes sociais. "Meu rosto está completamente danificado, toda lateral do meu corpo está machucada porque eles bateram muito em mim (…) Tinha aproximadamente uns 30 [agressores] nesse momento", contou.

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Cleiton Zanatta, companheiro de Johnny, também foi alvo da violência. Para protegê-los, salva-vidas presentes na praia precisaram intervir, colocando o casal na caçamba de um veículo para afastá-los dos agressores. Mesmo assim, segundo Cleiton, o ataque continuou por alguns metros. "Antes dos salva-vidas saírem, eles conseguiram me tirar de cima da caminhoneta, arrastou de novo para 10, 15 metros e me deram muitos chutes nas costas e na cabeça". Abalado, ele afirmou: "Eu espero nunca mais na minha vida pisar nesse lugar".

Imagens registradas por outros banhistas mostram a confusão, com pessoas arremessando areia contra o casal. A repercussão ganhou força rapidamente nas redes sociais, aumentando a preocupação sobre a segurança de turistas no local.

Em nota, a Prefeitura de Ipojuca lamentou o episódio e afirmou que repudia qualquer situação que contrarie os princípios do destino turístico. "Repudia e lamenta o episódio ocorrido em Porto de Galinhas", diz o comunicado, que informa ainda que "os órgãos competentes já apuram o ocorrido para identificar os envolvidos e adotar as medidas legais cabíveis". A gestão ressaltou que guarda municipal e salva-vidas atuaram para controlar a situação.

O casal também relatou dificuldades após a agressão. Sem ambulância disponível, precisaram custear o transporte até unidades de saúde para atendimento. Após exames, voltaram à delegacia para registrar a ocorrência e recuperar pertences. Além disso, afirmaram que ainda tiveram que efetuar um pagamento via Pix à responsável pela barraca envolvida no episódio.

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