Para além das diferentes profissões do cinema, como direção, atuação, montagem ou fotografia, é claro que receber e arrecadar prêmios nas galas mais importantes do ano é uma arte. Não é por acaso que, 24 anos depois, ainda nos lembramos de Roberto Benigni correndo pelas poltronas do Teatro Kodak para receber o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999.
Mas hoje vamos nos afastar da grande noite das temporadas anuais de premiações e das terras americanas para viajar até o Reino Unido e focar no BAFTA Awards, que, em 1975, teve um dos melhores discursos de toda a sua história, com atraso. Sim, cortesia de um Jack Nicholson capaz de demonstrar seu talento mesmo nos momentos mais inesperados.
Louco
Naquele ano, Nicholson teve dupla indicação de melhor ator principal por Chinatown e A Última Missão, concorrendo com Gene Hackman - A Conversação -, Albert Finney - Assassinato no Expresso Oriente - e Al Pacino - Serpico —. Sem dúvida, uma seleção de verdadeiros astros, da qual Nicholson saiu vitorioso por seu trabalho no filme de Roman Polanski.
O problema é que o ator não esteve presente no Royal Albert Hall para ganhar o prêmio, pois estava filmando Um Estranho no Ninho - pelo qual ganharia o BAFTA dois anos depois. Em vez de um discurso habitual, Nicholson fez uma aparição através de um vídeo caracterizado como seu personagem…