'Me descobri filha de Oxum', diz Thelminha sobre espiritualidade

A musa da Mocidade Alegre, Thelma Assis, entra daqui a pouco no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo, trazendo o abre-alas da agremiação na Avenida. Com uma linda roupa dourada, cheia de brilhos e patuás, ela vem representando a ancestralidade dos malês. 

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“Eu venho representando a Força Malê, a força a força dos Malês que iam para guerra com esses saquinhos de patuá para poder trazer força para eles na guerra. Eu fico muito feliz de estar trazendo a ancestralidade para esse desfile, eu tenho certeza que vai ser lindo”, afirma. 

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Thelminha, que já esteve já foi ritmista e passista, afirma que esse momento de entrar na Avenida é sempre emocionante. “Agora vai começar o nosso samba de exaltação do nosso pavilhão, então, é um momento muito emocionante. Passa um filme na cabeça. Eu que já entrei nessa avenida de diferentes formas, como ritmista, como passista, hoje trazendo o abre alas da escola, é sempre uma emoção diferente.” 

A ex-BBB, assim como sua fantasia, carrega seus patuás na bolsa. O escolhido é sempre um terço, já que vem de uma família católica. No entanto, ela não nega que encontra em outras religiões sempre um conforto. 

“Me descobri filha de Oxum. Eu sou uma pessoa espiritualizada, eu acho que um pouquinho que a gente pode pegar de casa religião, vai ser sempre bom, vai ser sempre proteção e axé”. 

Sobre o friozinho na barriga antes de desfilar, a médica e apresentadora revela que quando não o sentir mais, “não vale mais a pena estar aqui”. “Estou com a borboleta batendo forte aqui. A gente tem que brilhar, né gente? Se não for para brilhar, a gente nem sai de casa”, reforça. 

Antes de desfilar, Thelminha sempre tem um ritual: fazer orações e estar na presença da família. “Tudo isso faz parte de um ritual, que eu não faço só hoje, vem toda uma preparação até esse momento”, conta. Quanto aos perrengues, ela disse que já passou vários, mas que acredita que hoje tudo dará certo.