Aline Wirley estreia uma nova etapa brilhante no Angélica ao Vivo, no GNT e Globoplay + Canais. Longe apenas dos palcos e cada vez mais segura de si, a cantora celebra a chance de se reinventar diante das câmeras e viver um momento de paz, maturidade e liberdade artística. Em conversa com a Contigo!, Aline fala sobre o aprendizado com Angélica e André Marques, o desafio de cantar ao vivo para convidados e como, depois de realities, palcos e transformações, finalmente sente que pode ser "só Aline".
Como é fazer parte de um programa como o Angélica ao Vivo?
"Eu sou acostumada a ir a programas como convidada. Estar do outro lado é uma coisa completamente diferente para mim. Mas eu acho que, primordialmente, esse programa tem a essência que é ser de verdade, ser alegre, ser gostoso, ser leve. E eu sinto isso, acho que os convidados sentem também, acho que quem está em casa também deve sentir, porque esse é o foco, sabe? Eu estou muito feliz, muito realizada, tentando me entender também nesse espaço ali."
São tantos anos nos palcos. Imaginava receber um convite desse agora?
"Não! O Rouge aconteceu na minha vida em 2002, então são 23 anos. Eu canto desde que tenho, sei lá, 13 anos, cantando em barzinho. E nesse momento da minha vida, estou muito dedicada na minha comunicação com quem já me acompanha nas redes sociais. Às vezes estou fazendo um espetáculo. Na verdade, é meio que um pouco de tudo. Eu tenho que sempre me reinventar e eu gosto disso. Pra mim é um lugar que me mobiliza internamente, de me reinventar, de ver os lugares e o que mais eu posso fazer. Então, esse convite chegou, eu não esperava, é uma coisa nova e estou muito encantada. Agora é só me experienciar nesse lugar."
Você canta no programa músicas marcantes para os convidados. O repertório é eclético...
"Cantei Jorge e Matheus, chegou a Grazi [Massafera], olhei para a cara dela e esqueci a letra. E foi ao vivo, isso é o mais legal [risos]. Os convidados trazem essas músicas e a gente entende o que pode ficar legal. São músicas que vão meio que acontecendo, a gente tem uma prévia, mas nem todas eu sei, né? Então a gente vai correndo atrás. E isso é muito legal."
Te desafia também, né?
"Me desafia. Estou num momento da minha vida tão tranquilo, tão em paz com quem eu sou, como eu estou, tudo que eu construí na minha carreira. Para mim, estar nesse programa, sinto que é hora só de ser Aline, sem precisar provar nada mais para ninguém. Já fui para o BBB, já fiz, aconteci, fui a todos os realities, fui caranguejo no The Masked Singer, estou correndo muito para chegar até aqui. Então, chego a esse lugar confortável, tranquila e entendo como um presente."
Pensa em se aventurar apresentando um programa?
"Se você me perguntasse há um tempo atrás, eu ia falar que não seria um foco, porque a música me conduz. Mas eu gosto de me comunicar por meio das minhas redes, gosto de falar com quem me segue, gosto de trocar, de estar junto das pessoas. Então, sim, acho que seria muito legal ter um programa. Imagina... Quem sabe um dia [risos]?!"
Voltaria para o BBB?
"Eu vi isso, me deu até taquicardia. Juro por Deus [risos]. Não, não voltaria. Eu adoro o programa, foi uma experiência única mesmo, porque, cara, é muito desafiador. Acho muito legal quem vai mais de uma vez, mas não vai dar pra mim, tá [risos]? Mas agradeço, se alguém me quiser lá dentro. Depois que saí, fiquei assistindo... e você tem que ir para jogar, de verdade, e eu não sou essa pessoa do embate. Eu tenho uma visão de mundo muito mais ampla, enfim, esse é um papo para horas. Mas independentemente de quem for voltar, eu vou assistir com certeza",
