Jornalistas pediram demissão e colocaram ponto final no sonho de trabalhar na Globo

Retrospectiva 2025: com ou sem mágoa, apresentadores e repórteres tomaram outro rumo na carreira

9 dez 2025 - 12h26
(atualizado às 12h26)

Trabalhar na Globo é visto como o topo da carreira de um jornalista de TV. Mas, para alguns profissionais, há outros espaços mais interessantes.

Às vezes, dar um passo para o lado ou até para trás significa ter mais qualidade de vida, tempo livre e saúde mental.

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Em 2025, importantes nomes da emissora pediram demissão para viver outras histórias. Uma delas foi Maria Fernanda Soares, a Mafê, repórter e apresentadora em Brasília.

Foram quase 30 anos na televisão. Saiu para trabalhar como chefe da assessoria de imprensa na Casa Civil do Distrito Federal. No começo de dezembro, recebeu a Medalha do Mérito Buriti em reconhecimento à sua trajetória.

A determinação de ser transferida da apresentação do ‘Esporte Espetacular’ para o SporTV fez Bárbara Coelho repensar o que queria. Decidiu pedir demissão.

Após 16 anos na televisão, arriscou-se a mudar de meio de comunicação: estreou no digital cobrindo o futebol, em campo e no estúdio, pela Cazé TV. Há expectativa de que ela acompanhe a Copa do Mundo. A autodefinição em seu perfil numa rede social resume a nova fase de vida: “CEO da minha própria história”.

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Uma mudança inesperada também resultou no pedido de demissão de Michelle Loreto. Ela deixaria de ser apresentadora do quadro ‘Bem-Estar’ no ‘Encontro’ e ‘É de Casa’ para fazer reportagens sobre variedades.

Insatisfeita, preferiu encerrar o ciclo de 20 anos na emissora. 

Anunciou a intenção de produzir conteúdo sobre saúde e maternidade. Deve seguir o caminho da ex-colega Mariana Ferrão, que comandou o ‘Bem-Estar’ quando era um programa e também preferiu sair da Globo para assumir o controle da carreira, com foco na internet.

Aliás, o digital — onde é possível faturar com monetização e publicidade — atrai cada vez mais jornalistas cansados da rotina diante das câmeras de TV. 

As plataformas permitem a esses profissionais construir uma marca própria e trabalhar com total liberdade. Alguns conseguem rendimento superior ao que recebiam como CLT na Globo.

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Maria Fernanda, Bárbara Coelho e Michelle Loreto: há vida interessante para jornalistas fora da poderosa Globo
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Foto: Reproduções
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