Frequentemente, comenta-se a respeito do sumiço de Ana Paula Arósio e Lídia Brondi das novelas. Ambas renunciaram ao status de estrela da Globo para viver longe dos holofotes. Situação semelhante ocorre com algumas apresentadoras de telejornal.
Monalisa Perrone teve o contrato rescindido na CNN Brasil em dezembro de 2022. São quase três anos de completo afastamento da mídia.
A jornalista divide-se entre São Paulo e os Estados Unidos. Recebeu convites para voltar à TV, mas recusou. Mantém o perfil no Instagram fechado e sem nenhuma postagem.
O silêncio total é a opção também de Raquel Novaes. Ela foi demitida da GloboNews em novembro de 2020, após 11 anos no canal de notícias.
Na época, a saída repentina do ar gerou uma onda de solidariedade de colegas indignados.
Segundo a página dela no LinkedIn, a ex-âncora atua agora como gerente de comunicação em uma empresa. Não tem atuação em redes sociais.
Outra ocupante de bancada de telejornal a se afastar da frente das câmeras foi Ana Paula Couto. Fez carreira na GloboNews e trabalhou na TV Cultura por cinco anos, até deixar a emissora em janeiro de 2022. Não retornou ao ar em outra emissora.
A informação mais recente é que ela atua como mestre de cerimônias, mediadora de debates em eventos corporativos e faz vídeos institucionais. Sem atividades públicas em redes como X e Instagram.
Estresse e desilusão
Por que um jornalista abandona o telejornalismo, considerado o topo da carreira?
Entre os motivos mais comuns estão a rotina marcada por ansiedade, competição interna e pressão por resultados.
Os horários incomuns, como acordar ou ir dormir de madrugada, também podem resultar na decisão de dar adeus a um emprego na TV.
Há ainda o desgaste pela superexposição no vídeo: perda de privacidade, cobrança pela estética e a ação de ‘haters’ invasivos.
Para alguns jornalistas de televisão, o bom salário não paga os desgastes físico e mental.