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Um astrofísico fez os cálculos e chegou a uma conclusão: estamos prestes a viver o dia mais curto de nossas vidas

2 jul 2025 - 08h16
(atualizado às 10h22)
Foto: Xataka

Se você sente que os dias estão rendendo menos, talvez seja porque o planeta resolveu acelerar. Desde 2020, e por motivos que os astrônomos ainda estão tentando entender, a Terra tem girado em torno de si mesma um pouquinho mais rápido do que o normal — batendo todos os recordes desde que passamos a medir o tempo com relógios atômicos. E o próximo recorde pode acontecer nos próximos dias.

Segundo as previsões do astrofísico Graham Jones, há três datas-chave em 2025 em que a Terra pode atingir sua rotação mais rápida desde o início dos registros: 9 de julho, 22 de julho ou 5 de agosto de 2025.

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Em um desses três dias, todas as condições podem se alinhar para que a Terra se aproxime — ou até supere — o recorde histórico atual, que nem é tão antigo assim: 5 de julho de 2024.

Uma anomalia de milissegundos

Um dia solar tem 86.400 segundos — ou seja, 24 horas. Mas a rotação da Terra não é perfeita e sofre pequenas variações. Essas flutuações se traduzem em milissegundos a mais ou a menos do tempo de referência, e só conseguimos detectar isso com a precisão dos relógios atômicos.

Até 2020, o dia mais curto registrado havia sido 1,05 milissegundos mais rápido que o padrão de 24 horas. Mas desde então, esse número vem sendo superado ano após ano. Em 2021, o dia mais curto teve 24h menos 1,47 ms. Em 2022, caiu para 24h menos 1,59 ms. Em 2023, subiu levemente para 1,31 ms a menos.

E em 2024, voltou a cair, quebrando o recorde: o dia mais curto já registrado foi em 5 de julho do ano ...

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