A Samsung lançou neste mês de agosto o Galaxy Z Fold 7 (R$ 13.139), seu novo modelo da já consagrada linha Fold. Sem iguais no mercado, competindo apenas com o Huawei Mate X6 (R$ 22.999), ele se destaca em pontos nichados e peca em utilidades comuns.
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O Terra testou durante uma semana o aparelho para entender as necessidades básicas dele e seus pontos positivos e negativos. Nesta matéria, chamaremos a versão de uma tela dele como 'versão fechada' e a com duas telas disponíveis, como 'versão aberta'.
Apresentação
O Galaxy Z Fold 7 é um celular com funcionalidades que se assemelham às de um tablet, já que ele pode assumir uma versão aberta que lhe dá oito polegadas de comprimento de tela. O armazenamento interno também é um dos destaques, sendo 1024 GB destinados a arquivos, programas e o sistema operacional.
Esse sistema, inclusive, também é um dos pontos de destaque da nova versão, que opera com o Android 16 Samsung One UI 8.
A câmera traseira de 200 megapixels é uma grata surpresa com qualidade para capturar imagens em 8k e com um zoom impressionante, que retrata imagens quase nítidas em pontos que os olhos custam a ver (veja nas imagens abaixo). A câmera frontal é de 10 megapixels e pode registrar cenas em 4k.
Pontos positivos
Os aplicativos padrões para um celular renderizam bem e não apresentam dificuldades para processar no Galaxy Z Fold 7. Desde aplicativos de conversa, de vídeos ou até mesmo de jogos.
Como dito antes, a câmera tem uma capacidade incrível à distância, proporcionando uma experiência boa para quem for capturar imagens de perto, mas também de longe. Além disso, as fotos podem passar pela edição de uma inteligência artificial chamada de Galaxy AI que pode retirar elementos da foto, focalizar em locais diferentes e muito mais.
A conversa entre processador e sistema operacional é boa e traz uma experiência fluida para quem usa. Não há grandes gargalos, até pelos 16 GB de memória RAM. O reconhecimento facial é simples e feito em qualquer ambiente, até mesmo com pouca ou quase nenhuma luz.
O modelo possui também uma praticidade grande nas manobras de abrir e dobrar as telas. O que permite experiências boas, principalmente para quem está acostumado a ler no celular.
Uma surpresa é a facilidade de segurar o aparelho, mesmo com as telas juntas e dobrado. Ele, aberto, também possui uma pegada confortável, mas que demanda as duas mãos para ser utilizado
O aparelho é bom para quem joga e com a taxa de atualização da tela em 120 hz proporciona boas experiências. A bateria suporta um dia de uso sem precisar passar por novos carregamentos.
Pontos negativos
O Galaxy Z Fold 7 tem um dos problemas naturais e mais corriqueiros de um celular dobrável. Sua dobradiça é bastante exposta e pode ser prejudicada em eventuais quedas, avarias e pequenos arranhões.
Seu modo aberto também é um problema para quem deseja utilizá-lo fora de casa. Quando se está na rua, em um ambiente público, ele é desajeitado e difícil de manejar.
Para assistir a vídeos horizontais e streamings, ele não responde bem, já que a tela é quase quadrada e tem dificuldade em ser utilizada em tela cheia. Você eventualmente perde detalhes em cenas importantes e tem uma experiência frustrante. Se optar por não utilizar a tela cheia, as barras pretas na borda ficam grandes e ocupam boa parte da tela. No modo fechado esses problemas são menores.
Vale a pena comprar?
É uma opção bem pessoal e focada em um nicho específico de compradores. Se você é um novo cliente e deseja se aventurar nos celulares dobráveis, ele é excelente e o mais barato da sua categoria — ainda sendo muito caro.