A NVIDIA chegou a um acordo para "licenciar" os ativos da Groq e pagará US$ 20 bilhões por eles. A empresa — que não deve ser confundida com o chatbot de Elon Musk, Grok — projeta e fabrica chips de IA para inferência de modelos há anos. As aspas em "licenciamento" são importantes, porque isso não é um apenas acordo: é uma aquisição disfarçada.
O que aconteceu
Na quarta-feira, foi noticiado que a NVIDIA havia concordado em assinar um acordo de licenciamento com a startup de IA Groq. Essa notícia foi confirmada pelos próprios gestores da Groq em seu blog, onde falaram de um "acordo de licença não exclusiva para tecnologia de inferência para acelerar a inferência de IA em escala global". Mas o que ambas as empresas dizem é uma coisa e o que isso realmente representa é outra bem diferente.
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Como parte do acordo, o CEO e cofundador da empresa, Jonathan Ross, se juntará à NVIDIA, assim como Sunny Madra — seu atual presidente — e outros executivos seniores. Eles se juntarão à companhia para ajudar a NVIDIA a avançar e escalar essa tecnologia licenciada". A Groq ressalta que continuará operando como uma "empresa independente" liderada por Simon Edwards, que era seu diretor financeiro (CFO) e agora se tornará o CEO.
A NVIDIA fica com (quase) tudo
Em setembro, a Groq levantou US$ 750 milhões em uma rodada de financiamento, elevando seu valor de mercado para US$ 6,9 bilhões. A Disruptive, a BlackRock e outras empresas participaram da rodada. Alex Davis, ...
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