Não consigo imaginar trabalhar anos e anos em um projeto e lançá-lo quando um titã da indústria como Hollow Knight decide lançar sua sequência, um jogo que dois anos atrás jamais imaginaríamos que já poderíamos jogar. É verdade que, em uma indústria como esta, a competição é óbvia e a pressão dos prazos — ou seja, prazos para concluir tarefas — é infernal, mas o fato de Possessor(s) ter chegado depois de Silksong representou um fardo insuportável para seus autores. No entanto, o novo jogo dos criadores de Hyper Light Drifter é imperdível para quem gosta de metroidvania, mesmo com a alta expectativa em relação ao título.
Quem se lembra de Ender Magnolia: Bloom in the Mist? O jogo tem 99% de aprovação na Steam e foi lançado oito meses antes da sequência da Team Cherry, mas foi Silksong que se consolidou como o grande jogo do gênero em 2025, e todos os outros, independentemente de terem chegado antes ou depois, foram ofuscados por sua sombra.
Portanto, acredito que avaliar Possessor(s), da Heart Machine, pelos padrões dessa competição seja um erro, pois até mesmo seus méritos podem ser interpretados como um retrocesso para quem gostou do jogo dos australianos da Team Cherry. Longe disso, o projeto brilha mesmo com erros tão evidentes à primeira vista.
Possessor(s) é um jogo de fantasia muito humano
Mas o que Possessor(s) nos diz? Eu não elogiaria a história do novo projeto da Heart Machine se não fosse por um único aspecto: a relação entre seus personagens é excepcional. Embora ...
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