O intrigante mundo subterrâneo das cavernas amazônicas

14 ago 2014 - 08h41

No escuro das cavernas

Os tepuyes, mesetas impressionantes na fronteira entre o Brasil, a Venezuela e a Guiana, escondem cavernas que deslumbraram o pesquisador Francesco Sauro pela primeira vez em 2009.

Sauro é membro do grupo de exploração geográfica internacional La Vent, composto por pesquisadores venezuelanos, brasileiros e italianos. Na região, além de vastas cavernas subterrâneas, a equipe já descobriu animais e novas espécies de minerais.

"É um lugar único no mundo pelas paisagens, pela morfologia. Todos os que têm a sorte de vê-las têm uma experiência incrível", descreveu o pesquisador à BBC.

A equipe inclui pessoas com vasta experiência em rapel, escalada. "E temos um código muito rigoroso de segurança", conta Sauro. "Descemos as paredes de montanhas de 200, 300, até 400 metros de profundidade. As pedras podem cair. Os rios também são arriscados."

Em suas viagens, Sauro coleta dados sobre a química e a microbiologia das formações que encontra. Mas o lado científico é apenas um atrativo das cavernas - o outro são as suas belezas e os seus mistérios.

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