A chuva de meteoros Perseids atingiu o seu ápice durante a madrugada desta terça-feira, a partir das 4h30, de acordo com informações de Marcos Calil, coordenador científico do Planetário e Teatro digital de Santo André e consultor de astronomia da agência meteorológica Climatempo. O fenômeno começou no dia 17 de julho e tem fim previsto para o dia 24 de agosto.
Segundo Marcos, os meteoros, popularmente chamados de estrelas cadentes, são “traços luminosos proporcionados pela rápida passagem de corpos variados na alta atmosfera terrestre”. Tais corpos recebem o nome de meteoróides e atingem diâmetros na ordem entre alguns microns ou milímetros. O astrônomo explicou que, ocasionalmente, esses fragmentos que estão circulando no espaço reencontram a Terra em sua passagem.
No momento que penetram na atmosfera, os corpos sofrem os efeitos do atrito e atingem velocidades entre 12 a 72 km/s, produzindo a sua incandescência e volatilização. A grande maioria se desagrega antes de atingir o solo. Quando os meteoróides não são completamente consumidos e chocam-se coma superfície terrestre recebem o nome de bólidos, ou bolas de fogo.
Marcos afirmou que a queda de meteoros é muito comum e acrescentou que, por este motivo, existem alguns projetos de monitoramento de incidência desses casos, no Brasil e em outros lugares do mundo. O astrônomo acrescentou ainda que a quantidade de meteoros diminui drasticamente conforme o momento máximo se afasta. Portanto, até o dia 24, o número de corpos visíveis no céu estará bem reduzido.
A leitora Christine Leão, de Fortaleza (CE), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.
