A Capitania dos Portos do Brasil e as autoridades ambientais anunciaram nesta quarta-feira que retirarão o combustível de um navio cargueiro que encalhou na baía de Guanabara, em frente ao porto do Rio de Janeiro.
O navio Angra Star, da empresa Frota Oceânica e Amazônica, encalhou pela popa há uma semana, após o furto de peças por piratas, sobretudo as que mantêm a estabilidade da embarcação necessária para a flutuação, segundo disse à Agência Efe um porta-voz do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) do Rio de Janeiro
O navio foi deixado em frente ao porto sem seus tripulantes e nem segurança, o que permitiu a ação dos piratas, segundo a porta-voz.
A empresa responsável foi notificada pelas autoridades, mas não tomou medidas para evitar um possível vazamento de combustível e nem para o navio flutuar, segundo a mesma fonte.
Em uma ação coordenada nesta terça-feira pela Capitania dos Portos, o Inea e o Transpetro, filial de transporte da companhia petrolífera Petrobras, colocaram boias ao redor do navio para evitar a possível fuga de combustível.
Em reunião realizada nesta quarta, os responsáveis destes organismos decidiram retirar o combustível para depois fazer o navio voltar a flutuar, já que afundou pela popa.
O Inea disse que não é possível calcular a quantidade de combustível que há no Angra Star, porque com o afundamento da popa, entrou água no tanque.
O capitão dos Portos, Fernando Cozzolino, e o secretário do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc, devem oferecer hoje uma entrevista coletiva para explicar os detalhes da operação do navio.