Na França, há oficialmente 11 feriados nacionais por ano, todos estabelecidos pelo Code du travail (Código do Trabalho). Acontece que os franceses tiveram uma ideia para reanimar sua combalida economia: começar a retirar os feriados do calendário.
Fim da festa
O primeiro-ministro francês François Bayrou apresentou uma das propostas orçamentárias mais radicais e politicamente arriscadas das últimas décadas na França: congelamento dos gastos públicos, cortes em pensões e benefícios sociais, abolição de dois feriados nacionais e aplicação de uma nova "contribuição de solidariedade" sobre grandes fortunas.
Seu objetivo: impedir que o país sucumba sob o peso de uma dívida pública que, neste ano, consumirá 62 bilhões de euros apenas em juros — um montante equivalente aos gastos combinados com defesa e educação. Em uma declaração que definiu como "o momento da verdade", Bayrou advertiu que a França corre o risco de cair em uma crise da dívida semelhante à da Grécia em 2008 se não agir com cautela, e enviou uma mensagem ao público: "Nos tornamos viciados em gastos públicos. Todos devemos fazer um esforço."
O custo de dois feriados
Entre as medidas mais controversas está a abolição dos feriados de segunda-feira de Páscoa e de 8 de maio (Dia da Vitória), com os quais o Executivo estima economizar 4,2 bilhões de euros. A França tem 11 feriados nacionais, o que, segundo Bayrou, é um luxo incompatível com a atual situação fiscal. Em comparação, no Brasil há 14.
A medida busca ...
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