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Segundo cientistas, assim como a digital, cada pessoa tem uma respiração única; entenda

Pesquisa indica que, a partir do padrão respiratório, é possível identificar indivíduos e até detectar transtornos mentais

25 jun 2025 - 12h39
(atualizado às 16h09)
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Você já imaginou ser identificado pela respiração, em um processo semelhante à leitura de impressões digitais? Essa possibilidade está cada vez mais próxima! Isso porque um estudo publicado na revista Current Biology descobriu que cada pessoa inspira de forma diferente. No futuro, além diferenciar indivíduos, o método poderá ajudar a diagnosticar transtornos mentais.

Pesquisa indica que, a partir do padrão de respiração, é possível identificar indivíduos e até transtornos mentais
Pesquisa indica que, a partir do padrão de respiração, é possível identificar indivíduos e até transtornos mentais
Foto: Canva Equipes/Jordi Calvera Solé / Bons Fluidos

Sensor de respiração

Focados em compreender o olfato, cientistas do Instituto Weizmann de Ciências desenvolveram um pequeno sensor para coletar dados respiratórios, como ritmo, frequência, simetria nasal e pausas entre a inalação e expiração. A teoria inicial dos profissionais se baseava no fato de o cérebro ser único e, como consequência, o fôlego também seria.

Assim, eles instalaram o aparelho - composto por tubos para captar o fluxo de ar das narinas - na parte superior das costas de 100 voluntários, que ficaram sob monitoramento por 24 horas. Em seguida, um software analisou as informações adquiridas, com base no protocolo BreathMetrics.

Assim, ao final do experimento, a técnica apresentou uma eficácia de 90%, conseguindo diferenciar a maioria dos indivíduos. De acordo com a pesquisa, isso ocorre porque, enquanto uma pessoa pode ter uma respiração mais pausada, outra expira rapidamente, e há a possibilidade de uma terceira suspirar frequentemente. Para comprovar o apontamento, 40 participantes refizeram o teste quase dois anos depois e a tecnologia os identificou novamente.

O que a impressão respiratória revela?

Para além da distinção entre pessoas, os pesquisadores buscaram levantar o que mais a respiração poderia relevar sobre o cérebro. Por isso, eles também submeteram os voluntários a questionários de saúde mental e compararam com os padrões descobertos. Desta forma, o estudo mostrou que aqueles com sintomas de depressão costumavam expirar de forma mais rápida.

Ademais, as pessoas com ansiedade demonstravam fôlego reduzido e respiravam de forma irregular, principalmente durante o sono. A partir dessa percepção, a expectativa dos cientistas é que a impressão respiratória seja utilizada para localizar distúrbios psicológicos. Eles ainda pretendem aprimorar técnicas de inalação e expiração para controlar os transtornos.

"Queremos ir além do diagnóstico para o tratamento, e estamos cautelosamente otimistas", afirmou a autora Noam Sobel em um comunicado à imprensa.

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