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Inchaço e vermelhidão nos olhos: entenda o diagnóstico de Ana Castela

Artista assustou os fãs ao aparecer nas redes sociais com os olhos inchados e vermelhos

17 dez 2025 - 16h01
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Oftalmologista explica por que o quadro pode se espalhar, quais cuidados adotar e como é feito o tratamento

Após surgir nas redes sociais com um dos olhos visivelmente inchado e avermelhado, Ana Castela voltou a se manifestar na manhã de domingo (14) para tranquilizar os fãs e atualizar seu estado de saúde. Diagnosticada com conjuntivite nos últimos dias, a cantora contou que a inflamação acabou evoluindo e atingindo também o outro olho. "Para o azar dela", como a própria artista relatou, o quadro acabou se espalhando.

Causas da conjuntivite

A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste a parte branca dos olhos e a região interna das pálpebras. Segundo o oftalmologista Antônio Sardinha, do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC), trata-se de uma condição bastante comum e que pode ter diferentes causas. "Ela pode ser viral, bacteriana, alérgica ou irritativa, provocada por fatores como fumaça, poluição ou produtos químicos. Os sintomas mais frequentes incluem vermelhidão, inchaço, coceira, ardor, lacrimejamento e secreção", explica.

De acordo com o especialista, o tipo de secreção pode variar conforme a origem da inflamação. "Na conjuntivite viral, a secreção costuma ser mais aquosa. Já na bacteriana, ela tende a ser mais espessa e purulenta", esclarece Sardinha, ressaltando que essa diferença ajuda na avaliação clínica, mas não substitui o exame médico.

Pode se espalhar, como o de Ana Castela

Não é raro que o problema comece em apenas um olho e, em pouco tempo, atinja o outro. "Isso acontece porque a transmissão é muito fácil. O simples ato de coçar o olho contaminado e depois tocar o outro favorece a passagem do agente causador. Por isso, a orientação é evitar ao máximo levar as mãos aos olhos", destaca o oftalmologista.

O médico alerta ainda que a conjuntivite, principalmente nas formas viral e bacteriana, é altamente contagiosa. "O contato com secreções, toalhas, travesseiros, maquiagem, colírios compartilhados e outros objetos pessoais pode facilitar a disseminação", afirma.

Para evitar a piora do quadro e reduzir o risco de transmissão, alguns cuidados são fundamentais. "Lavar as mãos com frequência, não compartilhar objetos de uso pessoal, suspender temporariamente o uso de maquiagem e lentes de contato e manter os olhos sempre limpos são medidas essenciais", orienta Sardinha.

Tratamento

Em relação ao tratamento, o especialista explica que ele varia conforme a causa da inflamação. "Nos casos virais, o tratamento costuma ser de suporte, com uso de lágrimas artificiais, compressas frias e redução do uso de telas e estímulos visuais intensos, já que o organismo elimina o vírus naturalmente. Quando a origem é bacteriana, o uso de colírios antibióticos é indispensável, sempre com prescrição médica. Já na conjuntivite alérgica, o controle do agente desencadeador e o uso de medicamentos específicos ajudam a aliviar os sintomas", detalha.

As compressas também devem ser utilizadas com orientação adequada. "Compressas frias são indicadas principalmente nos quadros virais e alérgicos, enquanto compressas mornas podem ajudar em alguns casos de blefaroconjuntivite bacteriana, sempre com acompanhamento médico", pontua.

Por fim, o oftalmologista faz um alerta sobre a automedicação. "O uso inadequado de colírios, especialmente aqueles que contêm corticoides, pode agravar o problema e causar complicações. Somente o exame oftalmológico permite diferenciar corretamente o tipo de conjuntivite e indicar o tratamento adequado", finaliza Antônio Sardinha, do Hospital de Olhos de Cuiabá (HOC).

Revista Malu Revista Malu
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