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Sobe para 5 as mortes por intoxicação com metanol registradas SP, afirma secretário de Saúde

No total, há 22 casos envolvendo contaminações registrados no Estado, estando 15 em investigação

30 set 2025 - 13h23
(atualizado às 13h52)
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Eleuses Paiva, secretário de Saúde de São Paulo, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Eleuses Paiva, secretário de Saúde de São Paulo, durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes
Foto: Reprodução/Youtube/GovSP

Sobe para cinco a quantidade de pessoas mortas por intoxicação por metanol no estado de São Paulo, afirmou o secretário estadual de Saúde, Eleuses Paiva, em coletiva de imprensa nesta terça-feira, 30. Entre os casos, até o momento, há apenas uma confirmação de que a morte se deu por ingestão de bebida adulterada.

No total, segundo Eleuses, há 22 casos envolvendo intoxicação por metanol em São Paulo. Desse total, há cinco mortes confirmadas e 15 registros estão em investigação.

O governador Tarcísio de Freitas também participou da coletiva e afirmou que não há "evidência nenhuma" da participação do Primeiro Comando da Capital (PCC) em um esquema de bebidas adulteradas com metanol.

Relembre

Os primeiros casos, que ocorreram entre o dia 1º e 25 deste mês, foram registrados no Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciatox) e encaminhados ao governo federal. O Ministério da Saúde, a Anvisa, a Vigilância Sanitária e órgãos de defesa do consumidor foram notificados e seguem atuando frente à questão.

A principal suspeita é de que a contaminação esteja relacionada à adulteração de bebidas alcoólicas como gin, whisky e vodka vendidas em bares e adegas. Em nota, o governo federal destacou que o número de intoxicações pela substância pode ser maior do que o já contabilizado. 

A adulteração de bebidas aumenta a gravidade da situação, já que, do ponto de vista de saúde pública, pode causar surtos epidêmicos com casos severos e alta taxa de letalidade.

Como parte da investigação sobre os casos de intoxicação, na segunda-feira, dia 29, a Polícia Civil apreendeu 117 garrafas de bebidas alcoólicas em fiscalizações realizadas em três estabelecimentos localizados no Jardim Paulista e na Mooca, em São Paulo.

As garrafas serão submetidas à perícia, e os resultados devem ajudar a identificar a origem das adulterações, conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP). 

Metanol é usado na adulteração de bebidas como vodka e gin.
Metanol é usado na adulteração de bebidas como vodka e gin.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

O que é o metanol? Também chamado de álcool metílico, o metanol é um biocombustível altamente inflamável, que pode ser obtido por meio da destilação destrutiva de madeiras, processamento da cana-de-açúcar, ou de gases de origem fóssil. 

Suas propriedades químicas são semelhantes às do etanol, mas com um nível mais elevado de toxicidade. Usado em indústrias químicas como solvente, essa substância também é usada para a fabricação de plásticos e para a produção de biodiesel e combustível. 

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo (Abrasel SP) emitiu uma nota para advertir o setor sobre os riscos do consumo e comercialização de bebidas adulteradas. "A falsificação ocorre, sobretudo, em produtos de alto valor agregado, como whiskys, destilados premium e cachaças, e vem se intensificando nos últimos meses", informou a entidade.

"Os falsificadores utilizam garrafas e selos originais, o que torna quase impossível identificar a fraude apenas pela análise visual. Por isso, a atuação das autoridades precisa se concentrar em barrar a produção e a distribuição antes que esses produtos cheguem ao mercado", disse o diretor, Gabriel Pinheiro.

PF abre investigação para apurar origem de metanol em bebidas adulteradas em SP, diz ministro:
Fonte: Portal Terra
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