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Síndrome do ombro congelado: entenda como "destravar" o corpo

Pesquisa alemã diz que a capsulite adesiva pode interferir até na saúde mental

16 jan 2023 - 08h04
(atualizado às 18h40)
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Ombro congelado
Ombro congelado
Foto: Sport Life

Se não bastasse aquela dor inesperada, há ainda aquele tipo de lesão que pode demorar dias e mais dias para curar. O que costuma causar ainda mais frustração. O estudo de uma instituição alemã, no entanto, divulgou que pacientes com ombro travado (ombro congelado) também lidam com risco de sofrerem problemas relacionados à saúde mental.

Trabalho de campo

Essa experiência reuniu 29.258 pessoas com capsulite adesiva e outras 29.258 pessoas sem o problema. O resultado mostrou que a incidência de depressão foi de 17,5% no primeiro grupo e de 8,7% no segundo.

"A capsulite adesiva é uma inflamação da capsula articular do ombro. Que fica totalmente aderida e causa limitação da mobilidade, por isso o nome popular de ombro congelado. É um tratamento difícil, longo, de muita dor, principalmente noturna. O que atrapalha o sono do paciente, isso tudo acaba gerando acometimento emocional", diz a fisioterapeuta Walkyria Fernandes.

Ressonância magnética?

A ressonância magnética despontou como alternativa para o diagnóstico de capsulite adesiva. "É extremamente importante o paciente não ignorar a dor e nem a mascarar com automedicação. É necessário procurar um médico ou fisioterapeuta para que o tratamento seja iniciado o quanto antes e de forma correta", confirma Walkyria.

O que é a capsulite adesiva?

A capsulite adesiva é caracterizada pelas fases da dor e o início da perda da amplitude do movimento, inflamatória, com a perda da amplitude do movimento, que culmina com o "congelamento do ombro". A última é o "descongelamento", quando ocorre a redução do processo inflamatório e liberação da cápsula articular.

"O tratamento pode ser feito com medicação receitada pelo médico para combater a dor e com a fisioterapia, que vai ajudar a diminuir a dor, desinflamar e ganhar amplitude de movimento. E na última fase, recuperar a mobilidade, trabalhar reequilíbrio muscular e fortalecimento", pontua a profissional.

Tempo

A fisioterapeuta esclarece que o prazo de trabalho varia de acordo com paciente e citou outros detalhes relacionado a esse problema, que não há maneiras de se evitar.

"O tempo de tratamento vai variar de acordo com a fase que o paciente chega para fisioterapia. A capsulite adesiva pode durar em média 15 meses. Se o paciente chega no início da dor, ele vai ter em média um ano de tratamento. É comum quando ele começa a fisioterapia, ter uma piora e entrar na fase de congelamento, não tem como impedir isso, faz parte das fases da doença", conclui Fernandes.

Sport Life
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