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Secretaria de Saúde do ES investiga parto de bebê gigante que provocou hemorragia na mãe

Mãe da criança teve uma hemorragia e precisou de 55 pontos, enquanto o bebê de 6,5 kg sofreu um deslocamento no ombro

8 out 2025 - 15h14
(atualizado às 16h47)
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Resumo
A Secretaria de Saúde do Espírito Santo está investigando o parto normal de um bebê gigante em Colatina, que gerou complicações graves para a mãe e a criança, incluindo hemorragia, lesão no braço e necessidade de fisioterapia.
Bebê Alderico nasceu com 6,5 kg em parto normal realizado em maternidade de Colatina
Bebê Alderico nasceu com 6,5 kg em parto normal realizado em maternidade de Colatina
Foto: Reprodução/TV Gazeta

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) instaurou uma auditoria para apurar as condições do parto normal do bebê Alderico, realizado no dia 9 de agosto, no Hospital São José, em Colatina. O recém-nascido, que media 55 cm e pesava 6,5 kg, sofreu um deslocamento no ombro durante o nascimento e ficou cinco minutos sem respirar. A mãe da criança teve uma hemorragia e precisou de 55 pontos.

Em nota ao Terra, a secretaria informou que "assim que tomou conhecimento do fato e, considerando a gravidade das lesões da mãe, Ariane Borges, e da criança, a Sesa determinou uma apuração imediata e minuciosa do caso, que deve estar concluída em até 60 dias".

Ariane e o filho Alderico permaneceram durante um tempo internados após o parto. O bebê, que ficou entubado, passou dez dias na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN).

Moradores de Água Doce do Norte, no Noroeste do estado, a família recebeu a orientação de que a criança precisará passar por sessões de fisioterapia para tratar da lesão no braço.

Em depoimento à TV Gazeta, afiliada da Rede Globo, Ariane relatou que chegou ao hospital no dia 9 de agosto acompanhada do marido, que presenciou todo o trabalho de parto. Ela já estava com 42 semanas de gestação e seguiu para a maternidade com uma orientação médica prévia para realizar uma cesariana.

Contudo, de acordo com seu relato, a equipe do hospital decidiu induzir o parto normal e mobilizou cerca de dez profissionais para o procedimento. 

"Eles induziram o parto. O médico até falou: 'Se você já ganhou oito [filhos] de parto normal, esse é mole para a senhora'. Foi uma surpresa. O neném quase perdeu a vida também, porque ele ficou cinco minutos sem respirar. Na hora que eles puxaram, rompeu o cordão umbilical e eu tomei um susto. Juntou uns dez médicos para conseguir retirar ele. O médico ficou assustado e surpreso na mesma hora, até se emocionou depois que ele voltou a respirar", relembrou ela.

Ariane foi informada pela equipe médica de que o bebê sofreu uma lesão do plexo braquial, que afeta a função nervosa dos braços. Isso teria ocorrido por conta do estiramento ou compressão excessiva dos nervos no parto.

O Terra entrou em contato com o Hospital e Maternidade São José e aguarda retorno. 

Fonte: Portal Terra
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