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Um em cada 700 bebês nasce com lábio leporino

8 nov 2017 - 11h00
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Foto: Thinkstock

Desde os primeiros instantes de vida, o feto começa a desenvolver as estruturas que formarão a boca, os dentes, o paladar, os lábios e a língua. Durante este período, podem aparecer algumas alterações orais que comprometem o desenvolvimento do recém-nascido se não forem tratadas.

A fenda palatina e o lábio leporino (aberto, partido) são os defeitos congênitos mais frequentes em recém-nascidos, afetando um em cada 700 bebês, de acordo com as Nações Unidas (ONU).

O lábio leporino trata-se de uma divisão no lábio superior, entre a boca e o nariz, que ocorre porque as duas partes do rosto do bebê não se uniram adequadamente durante a gestação. Já a fenda palatina ocorre quando o palato (o céu da boca) não se fecha completamente.

Os bebês nascidos com alguma destas anomalias precisam de cuidados especiais de uma equipe multidisciplinar, pois a alteração pode gerar problemas não só estéticos, como na fala e na auto-estima da criança. Para ajudar os pais a lidar com este problema, a American Academy of Pediatrics (AAP) publicou um relatório clínico com as perguntas mais frequentes sobre esta condição.

De acordo com a AAP, para reparar o labial leporino ou a fenda palatina, é necessária uma cirurgia que deve ser realizada durante o primeiro ano de vida. Normalmente, um lábio leporino é reparado entre 3 meses a 6 meses de idade. O palato é comumente reparado entre 9 e 14 meses de idade.

No entanto, as crianças com fissura labial ou palatina muitas vezes precisam de outras cirurgias e tratamentos durante o crescimento, e por isso o cuidado de uma equipe com diversos profissionais é fundamental para garantir seu correto desenvolvimento. 

Fonte: FF Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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