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Pseudodemência: como a depressão afeta a memória em idosos

Depressão pode provocar sintomas semelhantes à demência; acompanhamento adequado é essencial para reversão

16 dez 2025 - 14h12
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A pseudodemência é um quadro cognitivo reversível que pode surgir em idosos com depressão ou ansiedade, causando sintomas semelhantes aos da demência, como esquecimentos frequentes, dificuldade de atenção e lentidão para pensar. Apesar de temporário, o problema deve ser tratado com atenção, pois pode indicar propensão ao desenvolvimento de demências verdadeiras no futuro.

Pseudodemência: como a depressão afeta a memória em idosos
Pseudodemência: como a depressão afeta a memória em idosos
Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

De acordo com o Dr. Michel Haddad, psiquiatra do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, aproximadamente 10% dos idosos com depressão apresentam sinais característicos da pseudodemência, também chamada de quadro pró-demencial. "Esses sintomas são mais comuns do que se imagina e indicam que a doença de base está descompensada. Com o tratamento adequado, o quadro é reversível", afirma o especialista.

Principais sinais da pseudodemência

Entre os sintomas mais frequentes estão:

  • Esquecimentos e lapsos de memória;

  • Dificuldade de concentração e atenção;

  • Lentidão para pensar e tomar decisões;

  • Apatia e desinteresse, que dificultam tarefas do dia a dia.

O desenvolvimento da pseudodemência está frequentemente relacionado a históricos de transtornos do humor ou a eventos traumáticos, como a perda de um familiar, e pode ser agravado pela falta de suporte emocional, financeiro ou social.

Como tratar e prevenir

A reversão do quadro depende principalmente do ajuste do tratamento da depressão ou de outras condições mentais descompensadas. Além disso, manter acompanhamento periódico com psiquiatra, contar com rede de apoio estruturada e promover hábitos de vida saudáveis ajudam a amenizar os sintomas, preservando o humor, a disposição e a autonomia do idoso.

Segundo Haddad, a pseudodemência não deve ser ignorada, mesmo sendo reversível. "É um alerta de que algo mais pode estar por vir e reforça a importância do cuidado integral com a saúde mental de idosos", conclui o especialista.

Saúde em Dia
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