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Produtora de vídeo faz 400 mil pessoas debaterem a saúde

25 jul 2014 - 13h00
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Pensamos em utilizar as ferramentas para atingir mais pessoas, e, principalmente, quem não tem ideia do que seja um transtorno, ou o que um homossexual sofre de preconceito, ressalta Ana Maria
Pensamos em utilizar as ferramentas para atingir mais pessoas, e, principalmente, quem não tem ideia do que seja um transtorno, ou o que um homossexual sofre de preconceito, ressalta Ana Maria
Foto: Pensamentos Filmados / Divulgação

"Uma produtora que pudesse criar filmes, séries e vídeos para entreter e abrir o diálogo com a sociedade sobre temas relevantes, a fim de quebrar tabus e preconceitos e promover transformação social.” Com esse objetivo, em 2011, os cineastas Ana Maria Saad, 33 anos, e Geison Ferreira Luz, 32 anos, deram vida à Pensamentos Filmados, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), sem fins lucrativos, em São Paulo.

“Cerca de 400 mil pessoas se beneficiaram desse trabalho ao visitar e assistir aos vídeos sobre saúde e temas relevantes deste universo no portal e nas redes sociais”, revela Ana Maria, diretora-executiva do projeto. A iniciativa é voluntária, pois Luz trabalha em um restaurante na capital paulista, enquanto que Ana Maria atua como roteirista e coach de atores. É na jornada dupla que eles mantêm vivo o projeto.

De acordo com Ana Maria, “a inspiração para as produções vem de experiências pessoais e relatos que vemos no mundo lá fora e que precisamos expressar”. Ela lembra que ansiedade, bipolaridade, depressão e estresse atingem cerca de 46 milhões de brasileiros, que são responsáveis por até 90% dos casos de suicídios no País – por isso, abordar estes temas é essencial.

“As pessoas interagem pelo site e pelas redes sociais, principalmente no YouTube e Facebook. Outros nos ligam, mas é mais raro. O que nós queremos é que essas pessoas possam interagir entre si, formando uma comunidade virtual.”

Cerca de 400 mil pessoas se beneficiaram desse trabalho, por meio das métricas de visitações do portal e das redes sociais, explica Ana Maria, que pretende, no futuro, tornar a iniciativa autossustentável
Cerca de 400 mil pessoas se beneficiaram desse trabalho, por meio das métricas de visitações do portal e das redes sociais, explica Ana Maria, que pretende, no futuro, tornar a iniciativa autossustentável
Foto: Pensamentos Filmados / Divulgação
Experiências pessoais

A ideia começou em 2006, quando Luz e Ana Maria se conheceram em um curso de cinema, em São Paulo. Em um módulo denominado “Quem Sou Eu”, Ana Maria diz ter “entrado em contato com a própria vida, e pelos dois amarmos o cinema, descobrimos que a telona poderia nos transformar”.

A pretensão futura é tornar o projeto autossustentável para poder financiar a equipe de 15 a 20 pessoas que participa das produções. Para isso, mudanças são previstas no site, além da realização do 1º Congresso Online de Medicina Integrativa na Saúde Mental para quem sofre de transtorno de humor, e a transição de uma abordagem mais dramática para a comédia.

“O brasileiro é um povo que gosta de humor. E pensamos em utilizar as ferramentas para atingir mais pessoas, e, principalmente, quem não tem ideia do que seja um transtorno, do que uma pessoa homossexual sofre de preconceito. Gostaríamos de promover a inclusão social, com atores consagrados do nicho LGBT no YouTube”, finaliza Ana Maria.

Fonte: Dialoog Comunicação
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