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Pressão alta que não melhora? Pode ser hiperaldosteronismo

Pressão alta resistente? Descubra se você pode ter hiperaldosteronismo, suas causas e tratamentos eficazes para controlar a hipertensão

6 nov 2025 - 11h32
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Pressão alta é uma condição que atinge milhões de pessoas no Brasil e ao redor do mundo. Em muitos casos, mesmo seguindo as orientações médicas, adotando uma alimentação equilibrada e utilizando medicamentos, a hipertensão arterial pode persistir sem apresentar sinais de melhora significativa. Essa situação pode estar associada a causas secundárias, frequentemente negligenciadas, como o hiperaldosteronismo.

O hiperaldosteronismo representa um dos principais motivos de hipertensão resistente, caracterizando-se pelo excesso de produção do hormônio aldosterona pelas glândulas suprarrenais. Essa alteração hormonal leva à retenção de sódio, perda de potássio e aumento da pressão sanguínea, dificultando o controle dos níveis pressóricos com medicações convencionais. Por isso, identificar essa causa pode ser essencial para tratar adequadamente a pressão alta persistente.

O que é hiperaldosteronismo e como ele atua no organismo?

A aldosterona é um hormônio produzido pelo córtex das glândulas suprarrenais, cuja função principal é regular o equilíbrio de sódio e potássio no corpo, além do volume de líquidos. Quando ocorre a produção exagerada desse hormônio, surge o quadro conhecido como hiperaldosteronismo, que pode ser classificado como primário ou secundário, dependendo da origem do problema. O aumento da aldosterona faz com que os rins retenham mais sódio e água, provocando elevação crônica da pressão arterial.

No hiperaldosteronismo primário, o distúrbio geralmente está associado à presença de tumor benigno (adenoma) na glândula suprarrenal ou ao espessamento da glândula. Já no tipo secundário, o excesso de aldosterona é resultado de outras condições, como insuficiência cardíaca, cirrose hepática ou distúrbios renais. O reconhecimento da causa é fundamental para a decisão de conduta terapêutica mais adequada.

Por que a pressão alta não melhora mesmo com tratamento?

Pacientes que apresentam pressão arterial elevada persistente, apesar do uso regular de anti-hipertensivos, devem ser avaliados quanto à possibilidade de hiperaldosteronismo. Segundo especialistas, essa condição pode ser responsável por até 10% dos casos de hipertensão resistente. O hormônio aldosterona, ao favorecer a retenção de sódio, faz o organismo acumular líquido nos vasos sanguíneos, dificultando a ação dos medicamentos tradicionais.

  • Sintomas comuns: fraqueza muscular, cãibras, sede excessiva, aumento da urina, dor de cabeça e palpitações são alguns sinais que podem indicar hiperaldosteronismo.
  • Fatores de risco: histórico familiar de pressão alta precoce, presença de níveis baixos de potássio no sangue e casos em que a hipertensão só responde bem a múltiplas medicações.

Como é feito o diagnóstico do hiperaldosteronismo?

A identificação do hiperaldosteronismo exige uma abordagem criteriosa. O primeiro passo costuma envolver exames laboratoriais para dosagem dos níveis plasmáticos de aldosterona e atividade da renina. Um resultado alterado, associado à relação alta entre aldosterona e renina, levanta suspeita para o diagnóstico. A dosagem do potássio sanguíneo também pode auxiliar, visto que a hipocalemia (baixa de potássio) ocorre em muitos casos.

  1. Testes confirmatórios: exames como teste de supressão salina e dosagem urinária de aldosterona em 24 horas podem ser necessários para confirmar o diagnóstico.
  2. Exames de imagem: tomografia computadorizada das adrenais é utilizada para detectar alterações estruturais, como adenomas.
  3. Estudo do cateterismo venoso adrenal: em casos selecionados, pode ser indicado para localizar a origem da produção excessiva do hormônio.
A identificação do hiperaldosteronismo exige uma abordagem criteriosa – depositphotos.com / phongphan
A identificação do hiperaldosteronismo exige uma abordagem criteriosa – depositphotos.com / phongphan
Foto: Giro 10

Quais são as opções de tratamento disponíveis?

O tratamento do hiperaldosteronismo depende da causa identificada. Em situações de adenoma suprarrenal, a cirurgia para remoção pode ser recomendada, apresentando grande chance de normalização da pressão e eletrólitos. Nos casos bilaterais ou sem indicação cirúrgica, a principal abordagem envolve medicamentos que bloqueiam a ação da aldosterona, como a espironolactona e a eplerenona.

Além do uso de remédios, recomenda-se o acompanhamento periódico com equipe multiprofissional, controle rigoroso da dieta com restrição de sal e monitoramento dos níveis de potássio. O tratamento adequado pode favorecer o controle eficaz da pressão arterial, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Pressão alta persistente deve sempre levantar suspeita?

Pessoas com hipertensão resistente merecem avaliação aprofundada para investigar causas secundárias, especialmente quando há sintomas sugestivos de hiperaldosteronismo, alterações em exames laboratoriais ou quadro clínico atípico. O rastreamento e diagnóstico precoce desse distúrbio favorecem intervenções específicas, ampliando a possibilidade de controle efetivo e redução do risco de eventos cardiovasculares graves.

Buscar orientação médica diante de quadros de pressão alta difíceis de controlar é fundamental para garantir o acesso a opções terapêuticas eficazes e promover maior segurança à saúde. O hiperaldosteronismo, apesar de ser menos comum do que outras causas, representa condição importante e tratável, merecendo atenção nas avaliações clínicas de 2025 em diante.

Giro 10
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